Condutores e moradores reclamam das más condições das vias
A interdição da RSC-287 tem causado transtorno para os moradores de Linha Palmeira, Linha Brasil e Travessão Schoenfeldt, interior de Candelária, e também para os motoristas que circulam pelos trechos. As estradas não comportam um número alto de circulação de veículos e por causa disso estão cada dia mais deterioradas. Na noite desta segunda-feira (30), após a chuva, diversos veículos atolaram. Na manhã desta terça-feira (31), ainda havia muito lodo e carros também estavam atolados. Moradores reclamam que o trajeto, que antes era feito em 20 minutos, hoje demora, aproximadamente, uma hora.
O prefeito Paulo Roberto Butzge diz que as estradas vicinais não comportam o trânsito de veículos pesados, que podem destruir pontes, bueiros, e a própria estrada. "Ainda existe o grande risco de acidentes, como já aconteceu com duas carretas que acabaram virando, já que a lateral da estrada vicinal não aguentou o peso", comenta. Ainda segundo Butzge, em contato com a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), foi informado que o conserto na RSC-287 pode levar de quatro a seis meses. "Vejo como um descaso, pois a EGR cobra o pedágio e não está nos dando uma resposta urgente sobre o que vai ser feito. As nossas estradas não vão aguentar por muito tempo essa situação."
O Chefe do Executivo diz que está tentando marcar uma reunião com o Secretário Estadual de Transportes, Pedro Westphalen, para ainda esta terça-feira (31). A prefeitura quer encontrar um jeito de o Estado ajudar financeiramente na manutenção do desvio.
Problema pode ficar pior
O Secretário de Obras de Candelária, João Francisco Rodrigues da Silva, diz que a prefeitura tem colocado cascalho nos buracos para tentar amenizar o problema. "Já fazíamos isso antes, mas agora tem sido com mais frequência. O problema é que o fluxo de veículos é muito grande e acaba que as estradas não ficam em boas condições por muito tempo", fala. O secretário reclama que a EGR deveria dar suporte para o município. "Não temos responsabilidade de manter o desvio. A EGR cobra o pedágio, então deveria nos repassar algum valor para que consigamos manter as estradas. Além disso, a passagem já deveria ter sido bloqueada antes do pedágio, para evitar que os motoristas peguem o desvio aqui no interior de Candelária", desabafa.
Com o retorno das aulas e o período de safra, João Francisco diz que a situação deve piorar. "Começa a passagem dos ônibus escolares e dos caminhões que carregam a safra. Sem falar que as estradas são estreitas para passagem de veículos maiores".
A EGR não orienta a passagem pelas estradas viscinais, mas sim pela BR-392, BR-471, BR-153 e BR-290.
Confira a entrevista que o prefeito Paulo Butzge concedeu à Rádio Arauto:
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