TRÂNSITO

Obras de recuperação na RSC-471 e da RSC-153 iniciam em novembro

Publicado em: 30 de outubro de 2024 às 14:23 Atualizado em: 30 de outubro de 2024 às 15:59
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    Portal Arauto
  • FOTO: PREFEITURA DE PANTANO GRANDE/DIVULGAÇÃO
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    Confirmação veio após reunião de grupo de empresários com o Secretário Estadual de Logística e Transportes

    Uma agenda na manhã desta terça-feira (29), na Secretaria de Logística e Transportes do Estado, em Porto Alegre, reuniu empresários e líderes políticos do Vale do Rio Pardo no sentido de cobrar ações concretas de reforma nas rodovias, tanto na RSC-471 como na RSC-153. O secretário, Juvir Costella, garantiu que a pavimentação da 471 deve iniciar em novembro, possivelmente na primeira quinzena. As obras na RSC-153 também serão contempladas em novembro, afirmou Costella, em nota nesta quarta-feira (30),  “pois as duas rodovias formam um corredor logístico único ligando o norte do Estado ao porto de Rio Grande. Nos próximos dias, deve acontecer a definição do volume de recursos necessários para dar melhor trafegabilidade e segurança nas duas rodovias”. Segundo Costella, a Compasul, empresa responsável pelas obras, teve o contrato rompido por não cumprir prazos. O secretário ressaltou ainda que a próxima empresa que assumir as rodovias não irá fazer apenas uma reforma paliativa, e sim irá contemplá-las com um novo recapeamento.

    HERMES DA FONSECA É UM DOS LÍDERES PELA 471 | EDUARDO WACHHOLZ

    Nesta quarta-feira (30), o programa Direto ao Ponto, da Arauto News, conversou com duas lideranças que têm buscado somar forças pela recuperação das rodovias. O presidente do Grupo Avante 153, Antonio Vieira, o Daio, e o empresário Hermes da Fonseca, sobre a 471. O encontro foi um pedido de socorro pelas duas rodovias, resumiu Fonseca, ao confirmar que o secretário Costella anunciou que as obras começam no início de novembro, dada a urgência e risco instalado no trecho da RSC-471. E com as operações tapa-buracos, “a tendência é a estrada ficar pior. O tapa-buracos feito hoje, com asfalto frio, enquanto não chover, tudo bem, mas quando chover e os caminhões passarem em cima, o buraco só aumenta”, resumiu.

    Na reunião, explicou Fonseca, o próprio Secretário de Estado reforçou que seria contra essas operações tapa-buracos, que desperdiçam recursos e não resolvem o problema. Ele teria se comprometido com recursos, iniciando pela 471 como prioridade. O empresário, agora, sugere que os dois grupos unam forças para que as reivindicações sejam mantidas enquanto as duas estradas não forem recuperadas.

    Cemitério de pneus estourados

    Hermes da Fonseca narra que com carros de passeio há inúmeros relatos de pneu furado e outros problemas, mas com caminhões e veículos pesados, a manutenção é ainda mais onerosa. E a segurança é uma das principais preocupações, pois as estradas como estão representam um risco. Cita ainda  o desgaste e a manutenção para caminhões, por exemplo. Um caminhão de nove eixos – são 36 pneus rodando – e numa rodovia cheia de buracos, pare e arranca, o risco quanto à segurança aumenta e reflete também na questão ambiental, descreveu. “É um cemitério de pneus estourados”, falou Hermes, sobre a 471.

    DAIO É PRESIDENTE DA AVANTE-153 | EDUARDO WACHHOLZ

    O empresário reiterou que o grupo que participou da reunião não teve negativa por parte do secretário Costella quanto às obras na 153, mas uma prioridade por parte do governo. Daio, representando o Grupo Avante 153, reconhece a prioridade que o governo deu para as estradas após as enchentes, mas diz que a região ficou refém. “Entendemos e respeitamos a prioridade de atendimento após a enchente, mas a 471 e 153 não são estradas que dão lucro para o Estado, porque não são pedagiadas e o governo precisa injetar dinheiro na manutenção. E também dão prejuízos aos usuários”, explica. Para ele, é preciso mais força política, com senadores, prefeitos, deputados estaduais e federais unidos pela causa, e que possam dialogar frente a frente com o governador Eduardo Leite.

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