EDUCAÇÃO

Estudante de Sinimbu é destaque em concurso de redação sobre os 200 Anos da Imigração

Publicado em: 24 de outubro de 2024 às 08:01
  • Por
    Portal Arauto
  • Fonte
    Prefeitura de Sinimbu
  • Foto: Divulgação
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    A premiação aconteceu durante a realização da 39ª Oktoberfest

    Os 200 anos de imigração alemã no Rio Grande do Sul e os 175 anos de imigração alemã em Santa Cruz do Sul foram a motivação da Comissão Organizadora dos festejos dos 200 anos de imigração alemã no Rio Grande do Sul e os 175 anos de imigração alemã em Santa Cruz do Sul para lançarem um Concurso de Redação.

    Com o objetivo de refletir sobre a importância desses momentos históricos, registrar a múltipla presença dos imigrantes e de todos os demais que se congregaram, despertar nos jovens o conhecimento e a reflexão sobre o tema, o regulamento desse concurso foi destinado para estudantes das escolas públicas e privadas de Santa Cruz do Sul e dos municípios que derivam dessa Colônia, instalada em 1849: Vale do Sol, Sinimbu, Vera Cruz, Gramado Xavier, Herveiras e Santa Cruz do Sul, organizados  em categorias, para estudantes de Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

    A professora de Língua Portuguesa Mariele de Freitas, nomeada neste ano na rede pública de Sinimbu, e lecionando nos Anos Finais da EMEF Nossa Senhora da Glória soube do Concurso de Redação pela assessoria pedagógica da Escola, professora Janesca K. Wegner, intermediado pela coordenação pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, Cultua e Turismo, Mariele acolheu o convite à participação como um grande desafio, “queria dar essa oportunidade de ação de pesquisa e escrita aos meus estudantes. Em um retorno conturbado pós-enchente, apresentei a proposta da redação, discutimos o assunto, assistimos documentários e, a partir disso, os alunos se dedicaram à pesquisa, conversa com pais e comunidade, bem como à produção textual para este concurso.”

    A professora Mariele ainda recorda que foi um processo demorado de reflexão escrita, mas que resultou em ótimos textos. Um deles foi o da aluna Bianca Letícia Werner, que merecidamente conquistou o primeiro lugar em sua categoria, decorrente de muita dedicação e esforço. “Reforço meu reconhecimento à equipe de profissionais da Educação da EMEF Glória, pois o resultado também é soma de muitos anos de trabalho com a estudante concluinte do Ensino Fundamental, Bianca e todos os nossos estudantes. Creio que precisamos seguir acreditando e lutando por uma educação pública de qualidade.”

    Os textos produzidos pela turma do 9º Ano A foram submetidos à Comissão do Concurso e avaliados pela Academia de Letras Santa-cruzense (ALESC). No pronunciamento final da Comissão Julgadora, formalizado em 28 de setembro, data do 146º aniversário do município de Santa Cruz do Sul, a secretária de Educação, Cultura e Turismo, Anita Ana Weigel Brandenburg, recebeu a notícia de que era do município de Sinimbu, da EMEF Nossa Senhora da Glória, a autora classificada entre os três primeiros lugares do Concurso.

    Para avaliar os textos foram considerados os critérios de autenticidade e originalidade; domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa; compreensão do tema e fidelidade à temática proposta; boa estrutura formal, com introdução, desenvolvimento e conclusão.

    A premiação aconteceu durante a realização da 39ª Oktoberfest de Santa Cruz do Sul, no dia 12 de outubro. À estudante, acompanhada de seus pais Leomar Werner e Tatiane Inês Schmidt Werner e de seu irmão Pietro Leonardo Werner, da diretora da EMEF Claisi Behling e da professora Mariele de Freitas, foi concedido o prêmio de 1º lugar na Categoria – alunos de 8º e 9º Anos, recebendo o valor de R$ 1.000,00.

    Já as escolas de onde procedem os candidatos vencedores receberão cinco exemplares da obra a ser impressa com os melhores textos apresentados.

    Para a estudante Bianca, “o concurso foi algo que desde o começo achei muito interessante, mas nunca imaginei ganhar o 1°lugar. Me esforcei bastante, conversei com meus pais e eles me ajudaram, deram informações e sempre me apoiaram. Peguei os nomes dos primeiros imigrantes da minha família e fui até o cemitério, pois havia uma frase no túmulo deles, que adicionei no meu texto. Além disso, tentei focar na história local e da minha família. Minha professora Mariele também me ajudou muito e sempre me apoiou. Foi uma experiência única”.