Brigada Militar de Vera Cruz acredita na dinâmica e rapidez da informação
A agilidade e o alcance das redes sociais hoje fazem com que os órgãos de segurança pública utilizem a ferramenta para combater a criminalidade. Exemplo é a Brigada Militar de Vera Cruz. A unidade local possui uma página no Facebook e, via de regra, utiliza as redes sociais para a divulgação do trabalho feito, bem como para trocar informações. De acordo com o sargento Rogério da Silva Aires, que está respondendo de forma interina pelo pelotão, as redes sociais são muito úteis no dia a dia do combate à criminalidade, pois dão uma boa dinâmica para a troca de informações, sendo necessário o domínio destes instrumentos para conseguir acompanhar a velocidade com que as coisas acontecem na sociedade contemporânea.
Para o sargento Rogério, hoje, as redes sociais são ferramentas de fundamental importância, pois encurtam a distância entre a comunidade e a Brigada Militar e propiciam que determinados anseios na área da segurança pública sejam melhor compreendidos. Recentemente, um caso de arrombamento seguido de roubo a veículo ganhou espaço no Facebook, quando o casal, vítima do delito, compartilhou a informação.
Elizandra Ferreira e o companheiro Fabrício Oliveira tiveram a casa arrombada na madrugada de sexta-feira, dia 3, às margens da ERS-409, em Vera Cruz. Após invadir a residência, o indivíduo localizou a chave do veículo, fugindo com ele. Pela manhã, Elizandra publicou informações no Facebook sobre o roubo do veículo e uma foto. Em pouco tempo foram mais de 400 compartilhamentos e, algumas horas mais tarde, a localização do veículo, que se deu através de uma internauta que visualizou a publicação.
REPERCUSSÃO
A vera-cruzense jamais imaginou tamanha repercussão. “Quando postei que haviam roubado nossa casa e levado nosso carro imaginei que as pessoas poderiam interpretar como ‘mais um’ carro roubado. Algumas certamente fizeram isso. Assim como eu mesma já fiz outras vezes. Mas fui surpreendida com aqueles que compartilharam. Que se colocaram em nosso lugar”, conta.
Para Elizandra, a divulgação nas redes sociais e portais da região foi importante. “Deu ainda mais respaldo à nossa busca e ao pedido”, acredita. “Um dia antes eu havia postado a definição de compaixão no meu Facebook. Era um momento que parecia mesmo estar faltando. No outro dia recebi a prova de que existe compaixão, e muita”, reflete.
O compartilhamento de informações sobre o roubo do veículo fez com que, por volta das 10 horas de sexta-feira, um comentário denunciasse o local onde o carro estava abandonado. “O ato dela (pessoa que avistou o automóvel) foi um misto de compaixão, por ter compartilhado, e muita proatividade por ter comentado, avisado e chamado a polícia”, sublinha Elizandra. Para ela, como o nome já diz “redes sociais”, elas conectam pessoas, até as que nem se conhecem. “E vem provando que mesmo virtualmente podemos fazer a diferença na vida dos outros, das mais variadas formas”, conclui.
ALCANCE
A Brigada Militar não sabe precisar quantos casos são solucionados através de informações compartilhadas nas redes sociais. “Não contabilizamos estes dados, ou seja, as pessoas ligam para a Brigada Militar e informam determinada situação. Porém, não registramos a forma pela qual ela tomou conhecimento. Apenas verificamos se procede a informação ou não”, explica o sargento Rogério. No entanto, o policial militar acredita que é possível que muitas destas informações que chegam até a unidade sejam resultado de divulgação via rede social.
Confira a matéria completa na edição desta quinta-feira do Jornal Arauto.
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