Jarbas da Rosa: “sempre tive esse jeito de ser, que preservo até hoje”

Foi na casa dos pais, em Linha Mangueirão, interior de Venâncio Aires, que Jarbas Daniel da Rosa, de 49 anos, relembrou momentos da infância e de sua vida na Capital do Chimarrão. Ele é o segundo entrevistado da série “Gente como a Gente”, do Portal Arauto, que busca oportunizar que os eleitores do município conheçam a real pessoa por trás do candidato a majoritária de outubro.

Para ele, os ideais ensinados pelos pais, como manter a família unida, ter fé em Deus e trabalhar com honestidade, são aplicados em sua vida pessoal e profissional. “É isso que eu aprendi e é isso que eu ensino para meus filhos. São os ideais que aprendi dentro desta casa”, afirma.

Foto: Mariana Schneider/Grupo Arauto

Rosa conta que a família reside em Linha Mangueirão há praticamente 40 anos. “Grande parte da minha vida foi nesta cozinha, nesta casa. Tudo que eu aprendi e continuo aprendendo é com meus pais.” Dentre as memórias mais afetivas, o candidato destaca a ida para a escola, na época, Tenente Coutinho em um trajeto a pé de cerca de 2 quilômetros.

Conforme o atual prefeito, que busca a reeleição, são as coisas simples da vida que mais importam e devem ser preservadas. “Eu sou uma pessoa comum, com as mesmas aflições, mesmas dúvidas e angústias [que as outras pessoas]. Tenho muita persistência e empatia”, salienta. Do Jarbas criança, ele diz manter a tranquilidade, a calma, a paciência e o gosto por ouvir pessoas. “Sempre tive esse jeito de ser, que preservo até hoje”, reforça.

Apesar das funções como médico e prefeito, Rosa revela que no tempo livre, além do hobby de jogar futebol sete ou futsal, gosta de ficar em casa, sem fazer nada. “Por incrível que pareça, eu trabalho tanto, mas se eu tenho a oportunidade de ficar dez, quinze minutos, sem fazer nada, de desligar, eu aproveito.”

Segundo o candidato, o maior desafio enfrentado foi há 14 anos, quando a esposa, Janete, descobriu um câncer após a realização de exames. Ele detalha que foram quatro cirurgias, oito quimioterapias e cinco anos de tratamento até a cura. Após todo o processo, ele e a companheira, que já eram pais de Ana Clara, desejavam ter mais um filho. No entanto, em virtude do tratamento, as chances eram baixas conforme os médicos. Novamente, os dois passaram por diversas dificuldades, até que Janete engravidou. “Só tem uma explicação, Deus”, afirma.

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