Tá na Hora

Presidente da Unimed explica impacto da saúde mental no ambiente organizacional

Publicado em: 25 de setembro de 2024 às 10:30
  • Por
    Kássia Machado
  • Foto: Divulgação
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    Ele foi um dos presentes do evento Tá na Hora ocorrido nessa terça-feira

    Na manhã dessa terça-feira (24), ocorreu mais uma edição do evento empresarial Tá na Hora, promovido pela Associação Comercial e Industrial (ACI) do município. Entre os participantes estava o presidente da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo, Neuri Gusson, que abordou a importância da campanha do Setembro Amarelo, além de discutir o impacto da saúde mental no ambiente organizacional.

    Gusson destacou que o Setembro Amarelo busca também promover uma reflexão sobre a saúde mental. “Todos nós enfrentamos desafios emocionais no dia a dia, mas, quanto mais equilibrados estivermos, melhor conseguiremos viver. Além disso, existem situações críticas, como doenças mentais, que também precisam ser tratadas. O principal objetivo de estimular essa reflexão sobre a saúde mental é fazer com que as pessoas passem a observar e cuidar de seus próprios pensamentos, visando uma vida mais saudável”, explicou.

    Segundo o presidente da Unimed, a saúde mental, tema central da edição de setembro do Tá na Hora, impacta diretamente diversos setores de trabalho, incluindo o ambiente organizacional. “Ao longo dos anos, observamos o aumento da Síndrome de Burnout. Sabemos que um colaborador com dificuldades emocionais tende a produzir menos e a sofrer mais. Por isso, cada vez mais, as empresas estão atentas a esse cenário e buscando formas de reduzir o desgaste emocional entre seus funcionários“, esclareceu.

    Nos Vales do Taquari e Rio Pardo, Gusson mencionou que algumas empresas têm registrado baixos índices de colaboradores com problemas de saúde mental, o que contribui para a produtividade e o sucesso dessas organizações. “São empresas que conseguem tratar melhor seus colaboradores, apresentando índices de 3% a 5% de problemas emocionais. Já em organizações com problemas mais críticos, esses índices variam de 25% a 30%, geralmente porque elas não reconhecem a importância da interação entre o colaborador e o contexto emocional envolvido no trabalho”, ressaltou.

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