Reunião técnica realizada nesta terça-feira explanou sobre os trâmites envolvendo o programa Minha casa, Minha vida Rural Calamidades
O programa Minha casa, Minha vida Rural Calamidades contemplou 23 famílias vera-cruzenses com recursos do Governo Federal para a construção de moradias no interior. Nesta terça-feira (24), na Câmara de Vereadores, foi realizada uma reunião técnica com arquiteto e com o responsável da área social da Cooperativa da Habitação Camponesa, que é a entidade que fez o convênio diretamente com a Caixa, para concretizar os projetos.
Esse recurso que Vera Cruz foi inserido ainda se refere aos eventos climáticos de 2023, quando foi assolado por estiagem e granizo. As 23 famílias tiveram o contrato assinado em 8 de agosto e passado o período de tramitação, foi feita a reunião técnica para dar o início às obras, que podem iniciar na próxima semana, explica o presidente da Cooperativa de Habitação Camponesa Ltda, Caio Santanna.
Neste encontro estavam presentes os beneficiários e os construtores que farão a edificação, tendo em vista de que há um repasse de R$ 80 mil do Governo Federal e um aporte do Governo do Estado do Rio Grande do Sul de mais R$ 20 mil que ainda está em fase de tramitação, que deve auxiliar na mão de obra para os agricultores durante o andamento da obra.
Santanna explica que em Vera Cruz existem projetos com quatro tamanhos diferentes, com casas de dois ou três dormitórios. O projeto menor tem 49,95 metros quadrados e o projeto com maior dimensão é de 65,55 metros quadrados. “Nós temos ainda mais algumas demandas que estão em fase de análise para que ainda até o final do ano possam ser assinados os contratos e essas famílias também serem contempladas a construir suas casas no município de Vera Cruz”, observa o dirigente.
As obras podem ter o início a partir da próxima semana, com a entrega dos materiais, para que as casas iniciem o processo de contratação. O prazo é de quatro meses para executar e durante esse período tem o acompanhamento técnico por parte da Cooperativa Camponesa, que é a entidade que faz a intermediação e que tem o convênio firmado com a Caixa Federal.
“Se formos falar em termos de investimento, de orçamento, considerando a subvenção econômica do Governo Federal, que é de R$ 86 mil, mais os R$ 20 mil do Estado Rio Grande do Sul, nós estamos trabalhando com quase R$ 2,5 milhões, entre aporte para a mão e obra, entre valores que vão para materiais de construção e valores que são oriundos da entidade organizadora no sentido da equipe técnica, as custos operacionais e assim por diante”, observa o presidente da Cooperativa de Habitação Camponesa Ltda, Caio Santanna, destacando que além de ser a retomada do Programa de Habitação Rural depois de sete anos paralisada, permitindo melhor dignidade e qualidade de vida ao as mulheres e homens do campo, estes contratos são os primeiros assinados no Brasil e são os pioneiros na Modalidade Calamidade, que visa mitigar os impactos climáticos ocorridos nos municípios contemplados.
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