Julgamento ocorre na próxima quinta-feira
Ocorre na próxima quinta-feira (26), o júri por um crime registrado há três anos. Os réus Kaynã Lacerda, Maikel Henrique Paranhos da Silva e Vilberto Carlos Davila de Oliveira enfrentam a acusação de matar Erickson da Silva Pires. O caso aconteceu na Rua Doutor Guilherme Hildebrand, no Bairro Arroio Grande, em Santa Cruz do Sul.
Segundo o Ministério Público, no dia 17 de maio de 2021, por volta das 17h55min, em via pública, os réus, juntamente com Guilherme Franceschet Lopes e Diogo Alves Lauermann, teriam matado Erickson fazendo uso de uma arma de fogo. O laudo pericial aponta que a causa da morte foi “laceração encefálica por ferimentos transfixantes de crânio”.
De acordo com a denúncia, Guilherme, Vilberto e Diogo, a mando e sob ordens de Kaynã e Maikel, teriam se dirigido ao local do fato para encontrar a vítima que havia sido atraída ao endereço por Kaynã, por meio de contato telefônico. Ainda de acordo com o documento, Vilberto teria dirigido-se até onde Erickson estava parado e, após breve conversa, efetuado diversos disparos de arma de fogo contra ele. Em seguida, o trio teria fugido em um veículo Honda/Civic.
O Ministério Público afirma ainda que o crime foi praticado por motivo torpe “pelo fato de que o ofendido Erickson possuía dívidas relacionadas ao tráfico de drogas com o denunciado Kaynã, motivo, então, que levou o denunciado Kaynã a determinar e coordenar a execução da vítima”.
No documento consta também que “o delito foi cometido mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, uma vez que a vítima Erickson foi atraída ao local pelo denunciado Kaynã sem desconfiar que estava sendo levada ao local para ser executada, bem como pelo fato de que os disparos de arma de fogo contra si foram desferidos de inopino, enquanto conversava com o executor, o denunciado Vilberto, sem que esperasse o ataque, fato este que não lhe possibilitou esboçar qualquer tipo de defesa”.
O julgamento ocorrerá a partir das 9h30min, no Fórum de Santa Cruz, e será presidido pela Juíza Márcia Inês Doebber Wrasse. A acusação será conduzida pelo promotor Gustavo Burgos De Oliveira. Já as defesas ficarão a cargo do defensor público Arnaldo França Quaresma Júnior (Maikel), do advogado Mateus Porto (Kaynã) e das advogadas Ramônia Schimidt e Fernanda Fernandes Leal Barreto (Vilberto).
O processo foi cindido com relação aos réus soltos Guilherme Franceschet Lopes e Diogo Alves Lauermann, que serão julgados separadamente.
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