Raquel Schneider aponta que para identificar o volume total do prejuízo para a Asan será necessária perícia contábil
Após desencadear duas fases da operação na sede da Associação de Auxílio aos Necessitados (Asan) do município, no Bairro Bom Jesus, uma em 19 de agosto e a mais recente nesta segunda-feira (16), a delegada responsável, Raquel Schneider, revela que o prejuízo total, para ser identificado, depende de uma perícia contábil. “Mas para ter ideia, em quatro anos, um fornecedor teria fornecido em torno de R$ 400 mil em carne, que não chegou à instituição e se chegou, foi muito pouco, em parcelas muito pequenas”, declarou.
Agora o foco é contábil, informa a delegada. Mais de 40 pessoas já foram ouvidas no inquérito, que demanda muita atenção, explica. “Depende de perícia contábil, de mídias, é um trabalho de rede envolvido”, acrescenta. A partir de agora, analisando as provas, ao concluir o inquérito, a Polícia remete ao Judiciário, que passa à análise do Ministério Público, que segue o andamento.
Voto de confiança
“Temos muitas provas a analisar e devem ser ouvidas mais testemunhas. Devemos fechar esse inquérito com êxito. Os idosos que estão lá é que são as vítimas dessa situação. Os idosos merecem o cuidado, o carinho. A Asan é tida como uma instituição que acolhe há muitos idosos sozinhos, sem famílias, é uma entidade assistencial. Precisamos zelar por eles. Estão com uma nova direção preocupada com isso, preocupada com o idoso. A Asan merece esse voto de confiança”, diz a delegada Raquel Schneider, que lidera esse trabalho.
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