Família de Rio Pardo busca somar recursos por meio de Vakinha, Pix, rifa e almoço beneficente, a fim de comprar a medicação para o menino
Há pouco mais de um mês, o Portal Arauto compartilhou o drama vivido pela família do menino Davi Pires da Rosa, de 11 anos, de Rio Pardo. Ele é portador de Diabetes Mellitus tipo 1 e Rinossinusite Fúngica por Mucormicose, e para realizar o tratamento, depende de um medicamento chamado Isavuconazol e por isso foi lançada Vakinha online para custear a medicação, num gasto mensal estimado em R$ 25 mil. A arrecadação não chegou nem perto disso até agora: foram R$ 1.857,00 doados desde o dia 3 de agosto.
Por conta da saúde debilitada, Davi estava internado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre na companhia de sua mãe, Jéssica. A saga começou em 10 de março e desde então, a rotina de um hospital para outro até chegar na Capital Gaúcha esteve presente na via da família. Com a doença foi identificado comprometimento do seu crânio, cavidades nasais, e devido a essa lesão fúngica ele perdeu sua visão. Passou por uma cirurgia na cabeça e uma no nariz.
O que Jéssica mais queria era poder continuar o tratamento em casa, e com a ajuda de uma médica do hospital, que conseguiu a medicação para um mês, isso se tornou possível. Desde o dia 9 de agosto Davi vive uma vida normal, reagiu muito bem á medicação, relata Jéssica, brinca, se diverte e voltou à rotina escolar. Se tornou uma criança com rotina de criança novamente.
Só que existe um porém. O remédio está chegando ao fim e é preciso seguir o tratamento por tempo indeterminado. A família não obteve ainda pela justiça e, portanto, precisa custear. Continua o apelo pelas doações, seja pela Vakinha Online, pelo Pix 03129652060 ou novas formas de ajuda. Uma ação entre amigos circula para ser sorteada em 20 de outubro, com 26 prêmios. A cartela custa R$ 2. E outra ação é o almoço beneficente (galeto, arroz, maionese e salada) ao custo de R$ 20. Será para retirar as porções no dia 13 de outubro, a partir das 11h30min, na Associação dos Moradores do Bairro Jardim Boa Vista.
A família clama por ajuda. Ronaldo Silva da Rosa, o pai do menino, é incansável nesta luta pela mobilização da comunidade também. Somente com o remédio, que Davi precisa tomar por tempo indeterminado, que o quadro de saúde vai melhorar. “Eu como mãe, passar por tudo que passei junto ao meu filho no hospital, e ver ele hoje sorrindo, não tem preço. Que a comunidade possa estar nos ajudando a conseguir o valor para o medicamento do Davi”, pede a mãe, Jéssica.
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