A conclusão da reconstrução da ERS-129 está prevista para ocorrer até o final de setembro, com investimentos de R$ 8,84 milhões
A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) iniciou, nesta semana, a construção de um muro de gabião junto ao quilômetro 88 da ERS-129, em Muçum. O trecho, de aproximadamente 100 metros, desmoronou em função das chuvas históricas de maio.
O muro, constituído por malhas metálicas no formato de cestos de tela e preenchidos com pedras, desempenha um papel fundamental na estabilização do talude e na contenção de novos desmoronamentos, reforçando a segurança aos usuários da rodovia.
O diretor-presidente da EGR, Luís Fernando Vanacôr, explica que, paralelamente, as equipes seguem trabalhando para finalizar o preenchimento do talude. “A reconstrução deste segmento da rodovia é fundamental para o deslocamento das famílias e para o transporte da produção, fundamental para a economia gaúcha”, destaca Vanacôr.
Em função da atuação das equipes, o deslocamento de máquinas e a execução de detonações — entre os quilômetros 92 e 94 —, a estatal poderá bloquear a rodovia a qualquer momento. Nesses casos, o fluxo será remanejado para o desvio na rodovia e pela Linha São Luís, estrada que recebeu melhorias na pavimentação e manutenção no restante do trecho.
A conclusão da reconstrução da ERS-129 está prevista para ocorrer até o final de setembro, com investimentos de R$ 8,84 milhões — partir dos recursos próprios da praça de pedágio da EGR.
Desmoronamento e desvios
No dia 2 de maio, um desmoronamento causado pelas fortes chuvas destruiu totalmente mais de 100 metros de extensão, 45 metros de profundidade, 60 metros de largura na base da ruptura e 16 metros de pistas de rolamento e acostamento no quilômetro 88 da ERS-129. Em menos de 15 dias, a EGR construiu um desvio emergencial ao lado da rodovia e pavimentou três quilômetros na estrada vicinal da Linha São Luís.
Plano Rio Grande
A ação integra o Plano Rio Grande, programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática do Estado que visa planejar, coordenar e executar ações para enfrentar as consequências sociais, econômicas e ambientais da enchente histórica.
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