Parceria da BAT com a Unisc, firmada durante evento ESG Experience, vai agregar investimentos no espaço de preservação ambiental
A preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável estão no olhar e na ação da empresa BAT, que recentemente firmou com a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) um convênio para gestão de Reserva de Proteção de Patrimônio Natural (RPPN). A parceria visa a revitalização da RPPN, e para falar sobe o assunto, a Arauto News entrevistou o professor da Unisc Marcelo Kronbauer e a gerente de ESG e Comunicação da BAT, Amanda Cosenza.
Marcelo destacou que as reservas do patrimônio natural são muito importantes para fomentar e aumentar as áreas de preservação que existem no Estado e Brasil. “Porque ali podemos fomentar muitas atividades de pesquisa para entender essa dinâmica de floresta e água, o quanto as florestas contribuem para a retenção e água, como nos eventos climáticos que tivemos nesse ano; assim como questões que envolvem mudança climática e absorção de carbono, por exemplo. Sem falar no conjunto de atividades de educação ambiental para colocar os estudantes a se apropriarem dos elementos da nossa fauna e nossa flora”, exemplificou.
Para o professor da Unisc, pouco se sabe da riqueza de biodiversidade que se tem na região, com a Reserva Natural. “Quando se fala em animais de grande porte da fauna, as crianças pensam em leão, desconhecem o que existe aqui. Já tivemos relatos de onça parda transitando na região”, comenta Marcelo, citando que na área predomina a araucária, espécie que também está ameaçada de extinção, o que valoriza ainda mais a iniciativa.
Amanda ressaltou que em 2005 a BAT fez a doação da área para a Unisc e em 2009 foi criada a RPPN, num espaço de cerca de 300 hectares. E esse ano, a empresa procurou novamente a universidade gostaria de investir na conservação e enriquecimento dessa reserva natural, além de recuperar essa perda de biodiversidade.
“A BAT tem vários compromissos assumidos e vai ao encontro dessas políticas e padrões da empresa, que preza pelas ações de ESG. Acreditamos que a gente consegue fazer a diferença para o meio ambiente e para a comunidade envolvida”, enfatizou Amanda. A empresa acredita que vários projetos podem serem desenvolvidos ali, no futuro, voltados à preservação de animais silvestres, pesquisas, e mais.
A RPPN também tem o potencial turístico, frisaram os entrevistados, como fomento à economia local, e o projeto busca cada vez mais realçar esse envolvimento com a comunidade, mostrar às crianças e agricultores a importância da floresta em pé tem, diz Marcelo. “Os produtores podem ser nossos fiscalizadores, nos ajudam a preservar a área, todos os atores são muito importantes”, completou Amanda.
Com investimento da empresa, a intenção é, inicialmente, qualificar o acesso ao local, a sede já estruturada, implementar e revitalizar trilhas, com identificação das espécies, e fazer um inventário novo da fauna presente na região.
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