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Buraco na via chama atenção

Publicado em: 15 de fevereiro de 2017 às 15:06 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 12:19
  • Por
    Lucas Miguel Batista
  • Fonte
    Jornal Arauto
  • Foto: Lucas Batista/Jornal Arauto
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    Motoristas e pedestres temem que alguém sofra acidente

    Um buraco na rua Carlos Wild, próximo ao entroncamento com a Adolfo Thiel, no bairro Araçá, chama atenção de motoristas e pedestres. No local passa a canalização do Arroio Wolfram, construída há quase 10 anos. No acostamento da via, utilizada de forma frequente para a prática de caminhadas, há uma cratera aberta. A Prefeitura de Vera Cruz sinalizou o local, inclusive com a colocação de areia e terra ao redor para evitar que ocorra algum acidente. De acordo com Gilson Becker, a Secretaria de Obras de Vera Cruz está ciente do problema junto à canalização do Arroio Wolfram e aponta que logo no início do ano foram solicitados orçamentos para que empresas terceirizadas realizassem este serviço, visto que ele é complexo. No entanto, até o momento, apenas uma empresa apresentou a proposta, segundo Becker. O Secretário adianta que novos contatos estão sendo feitos e que a intenção é que até o próximo mês o serviço esteja finalizado. Enquanto isso não ocorre, a orientação aos que trafegam pelo local é que tenham cautela e prudência.

    ESPAÇO DE CAMINHADAS
    A rua Carlos Wild foi asfaltada em 2011. A via liga o bairro Araçá ao Centro e é um refúgio para aqueles que queiram desviar do intenso fluxo da Intendente Koelzer. Mas além do tráfego de veículos, quem também utiliza a via são pedestres. Diariamente, dezenas de vera-cruzenses realizam as tradicionais caminhadas matinais ou do final de tarde. Um dos exemplos é o do morador do Loteamento Losekann, Antônio Valdemar Baioto. Quase que todos os dias ele pratica atividades físicas nesta rua, por considerar o asfalto de boa qualidade e com largo acostamento. Mas a cratera aberta o preocupa. “Fico pensando principalmente nas crianças. Na semana que vem começam as aulas e tem uma escola bem próxima. Imagina se uma delas cai neste buraco?”, indaga o vera-cruzense, de 73 anos.

    Em uma de suas caminhadas pelo trecho, Baioto levou uma trena e mediu o tamanho do buraco. Segundo ele são cinco metros e meio de comprimento por três de largura. A profundidade ele não chegou a realizar medição, mas aponta que são aproximadamente dois metros – espaço suficiente para que um carro caia no buraco e não consiga retornar sem a ajuda de terceiros.