Além das visitas pedagógicas, entrevistas com a família e produção de projetos fizeram parte das ações desenvolvidas pelos jovens
Durante o período de férias escolares, as cinco turmas do Programa de Aprendizagem Profissional Rural sediadas em municípios que tiveram o recesso em julho realizaram atividades do curso de aprendizagem em suas propriedades, entrevistas nas comunidades e pesquisas. O Instituto Crescer Legal também promoveu a todos os aprendizes viagens de estudo e saídas pedagógicas, ações que fazem parte do Eixo III, intitulado Mapeamento de parcerias locais e alianças estratégicas.
“Como as atividades são realizadas em sedes de escolas parceiras que ficam fechadas durante o recesso, nossa organização pedagógica visa a seguir atendendo os jovens aprendizes de modo que continuem ativos neste período. Assim, as atividades foram realizadas de casa e também com visitas pedagógicas que posteriormente foram transformadas em relatórios detalhados, encaminhados aos educadores online e entregues no retorno presencial”, explica a orientadora pedagógica, Tagiani Brizolla de Moura Goulart.
As turmas de Itaiópolis, em Santa Catarina, e de São João do Triunfo, no Paraná, participaram dos seminários do 14º Ciclo de Conscientização sobre a saúde e segurança do produtor e proteção da criança e do adolescente, promovido pelo SindiTabaco e a Afubra, em Canoinhas (SC) e Irati (PR), respectivamente, momento em que puderam conversar com egressos do Instituto que participam da peça teatral Vida no Campo, parte da programação do Ciclo. Depois da viagem de estudos, eles registraram seus aprendizados em um diário de campo e produziram um folder informativo que foi compartilhado com a comunidade com a missão de promover ainda mais a conscientização.
Já os aprendizes das cinco turmas do Rio Grande do Sul prepararam a mochila para uma visita repleta de inovação e interatividade no Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS. Localizado em Porto Alegre, na capital gaúcha, o museu conta com centenas de experiências científicas e um vasto acervo de fósseis, espécimes representantes da biodiversidade e peças provenientes de escavações arqueológicas, que são objeto de pesquisa de mestrandos e doutorandos provenientes de várias partes do mundo.
Segundo Adriano Emmel, educador de referência da turma de São Lourenço do Sul, as atividades externas desenvolvidas no período de recesso foram muito positivas. “Os jovens conseguiram desenvolvê-las ao longo do período e a família foi muito participativa, sendo um aspecto positivo pela atenção, diálogo e interação com os filhos”, comenta.
De acordo com o calendário escolar de cada município que sedia o Programa, entre o final de julho e o início de agosto, os jovens aprendizes retomaram as atividades presenciais do curso no contraturno escolar. As turmas de Agudo e Novo Cabrais, no Rio Grande do Sul, não tiveram recesso escolar em julho, pois havia sido antecipado para maio no período em que as fortes chuvas atingiram a região. Os encontros das turmas de 2024 iniciaram em março e seguem até o final do ano. Para agosto já estão previstas novas viagens de estudo das turmas de SC e PR para a Agroleite, em Castro (PR), e das turmas gaúchas para a Expointer, em Esteio (RS), além de mais saídas técnicas locais e regionais em preparação para os eixos finais do curso.
Família e aprendizado
A família também teve um papel importante em projetos desenvolvidos durante o recesso. Na turma de Gramado Xavier, por exemplo, as atividades foram voltadas ao desenvolvimento de tecnologias para o campo. Junto à família, os jovens tiveram que pensar em seus sonhos e desenvolver um planejamento para o futuro. Para isso, utilizaram como ferramenta pedagógica o “trem da vida”, uma forma lúdica e criativa para organizar cada etapa em diferentes vagões, sendo que cada vagão representa um dos processos necessários para trilhar o caminho para alcançar os objetivos. Já a turma de Vera Cruz realizou atividades voltadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com enfoque na proteção de nascentes nas propriedades rurais e na produção diversificada nas unidades de produção familiar, em um exercício conjunto com as famílias.
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