Vestidos das Soberanas terão veludo e primam pelo conforto

A responsável pela produção dos vestidos da Rainha e das Princesas da 39ª Oktoberfest, de Santa Cruz do Sul, a estilista santa-cruzense Joana Tornquist esteve na Arauto News falando sobre a responsabilidade deste trabalho que completa 10 anos. Faz suspense sobe o modelo desse ano – que já está pronto e só aguarda a divulgação oficial.

O trabalho começou com a confecção dos vestidos para o concurso de escolha das soberanas, que foram muito elogiados. Joana detalhou a produção e detalhes na confecção das peças: “o traje bem típico, bem germânico, estava bem alinhado junto à imagem da escolha. Então, todas as danças, a decoração, o tema da festa, ficou tudo muito alinhado e o vestido tinha vários detalhes bem importantes, e pela primeira vez a gente conseguiu contar esses detalhes no próprio dia da escolha e foi muito legal, então tinha vários elementos náuticos falando um pouco dessa imigração dos alemães pra cá”, contextualiza.

Quanto aos trajes oficiais das soberanas neste ano, a estilista faz mistério, mas revela que terão detalhes em veludo e levam em consideração o conforto das meninas. Tanto os trajes oficiais quanto os de passeio já estão prontos e foram apresentados ao trio formado pela rainha Tatiane Caroline Voese D’Avila e pelas princesas Karoline Ribeiro Klaus e Nathalia Konzen da Silva. Ainda não está definida a data de divulgação dos novos trajes.

Neste ano, a estilista completa 10 anos desde o primeiro traje oficial feito para as soberanas da Festa da Alegria, e desde então foram vários anos com suas criações. Ela destaca o processo de seleção anual, onde os estilistas convidados recebem um direcionamento da organização a respeito de cores, tecidos e relação com o tema da festa naquele ano. Cada profissional produz os modelos e amostras de materiais e aviamentos e um deles é escolhido para estar à frente da confecção dos vestidos.

Além da Oktober, Joana Tornquist também é responsável por vestidos de noiva e de formatura, e veste soberanas de festas de outros municípios gaúchos. Em seu atelier, que conta com 22 funcionárias, possui vasta produção de trajes típicos germânicos para a festa, iniciando já no mês de janeiro. Segundo ela, essa procura gera renda para costureiras na região e dá outro clima à festa: “aqui a gente tem visto cada vez mais isso, acho que reforça a nossa cultura, é legal porque movimenta muito a economia, trabalhos de costureiras, tanto de empresas maiores como a nossa, como também de pequenas costureiras, que fazem muito traje típico. Então é muito legal esse movimento de todo mundo, e eu acho que para a festa enriquece”, destaca.