Apresentações culturais e manifestações pelo legado deixado pelos antepassados foram destaque em sessão solene realizada pelo Legislativo
Uma noite para celebrar a história, a arte, a cultura e o legado que os imigrantes germânicos deixaram para a região. A homenagem à Comissão dos Festejos do Bicentenário da Imigração Alemã no Rio Grande do Sul e dos 175 anos da chegada dos imigrantes alemães a Santa Cruz do Sul foi a pauta da sessão solene realizada na noite desta segunda-feira (15) pelo Poder Legislativo.
Na presença do Cônsul-geral da Alemanha no Brasil, Marc Bogdahn, do presidente da Comissão Estadual do Bicentenário da Imigração Alemã no Estado, Rafael Gessinger, de autoridades locais e estaduais ligadas à cultura alemã, a sessão uniu desfile de bandeiras de 30 sociedades de cultura germânica, canto pelo coral Cruzeiro do Sul, de Boa Vista, e danças, pelos grupos Oktobertanz e Polka, do Centro Cultural 25 de Julho.
Depois da entrega de uma placa aos representantes da comissão dos festejos do bicentenário da Imigração Alemã no Estado e dos 175 anos da chegada dos imigrantes alemães em Santa Cruz do Sul, o presidente da comissão local, Paulo Trinks, se pronunciou com emoção ao reconhecer no plenário tantas expressões culturais importantes e descendentes de imigrantes ali prestigiando. Aproveitou para convidar a comunidade para a programação que ainda está por vir. Sábado, por exemplo, tem o lançamento da pedra fundamental do Parque do Imigrante em Linha Santa Cruz, e à noite, no Teatro do Mauá, sete corais farão um encontro.
Presidente da Comissão dos 200 anos da Imigração, Rafael Gessinger, disse se sentir em casa em Santa Cruz, uma verdadeira locomotiva ao puxar as comemorações na região. Sente que a comunidade vive de forma verdadeira essas comemorações. “O tema não está sendo imposto aqui, ele está presente em todos nós”, e exemplifica as tantas influências da germanidade que os gaúchos possuem, seja na educação, no meio empresarial. “É um reconhecimento à contribuição dos imigrantes, fazendo memória. Por outro lado, refletir: e a partir de agora? Vamos estreitar os laços com os países de língua alemã e dentro do Rio Grande do Sul também. O bicentenário está servindo para aproximar os vales, essas potências. Acho que muitos frutos ainda virão”, destacou.
Língua viva
Vereador proponente da sessão solene, Nasário Bohnen, frisou que a intenção é valorizar e disseminar a riqueza histórica dos imigrantes, é “celebrar todo esse orgulho que nós temos do passado”, e destacou todas as vertentes que são cultivadas em Santa Cruz e região, seja nas danças, na gastronomia, nas sociedades, no idioma ensinado em sala de aula. O Cônsul-geral da Alemanha no Brasil, Marc Bogdahn, se mostrou impressionado pela mobilização que o tema tem gerado nas comunidades, ainda mais depois de tanto sofrimento causado pela enchente. “Depois de tantas gerações, vejo tanta gente falando o alemão perfeito, é impressionante”, elogiou. Esse legado, da valorização da língua alemã, é defendido pela professora Lissi Bender, entusiasta da continuidade, do futuro do idioma. “A língua alemã continua viva e presente aqui e em muitas regiões. O alemão também é língua do Brasil e de Santa Cruz”, destacou.
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