A Administração Municipal de Sinimbu apresentou neste domingo (30) o Plano de Recuperação do Município, com as principais ações realizadas, em andamento e aquelas ainda previstas em decorrência da enchente do dia 30 de abril e início de maio. O Plano contempla as prioridades que serão realizadas também nos próximos meses, até o fim do ano, visando dar continuidade ao processo de reconstrução de Sinimbu, tanto na cidade como no Interior.

Administração e Finanças

A parceria com o Exército nas ações de apoio, por exemplo, se estende de maio a dezembro.  Criação de Grupo de Trabalho da Defesa Civil e Voluntários se estende até julho, mês que conclui também a criação de programas emergenciais para a população. Elaboração de Decreto de Calamidade, realocação de servidores, busca de parcerias técnicas com universidades e entidades, reorganização de setores como compras, licitações também já foram feitas. Resta começar , em agosto, a reforma do Centro Administrativo.

Social

O auxílio a quem foi atingido mobilizou o Poder Público e muitos voluntários, entidades e empresas. Criação de alojamento para desabrigados, do Centro de Distribuição de donativos, cadastro e levantamento de famílias, distribuição das doações, tudo isso ocorreu. Ainda está em andamento a organização do aporte financeiro do Governo Federal a ser distribuído para as famílias, cadastramento de terrenos para construção de casas de programa federal, cadastramento de imóveis para ocupação imediata, retomada do Cadastro Único. Em agosto deve iniciar a construção da infraestrutura do loteamento que irá receber  a construção de casas populares, cuja seleção das famílias ocorre em outubro e novembro.

Saúde

A parceria com o Hospital Beneficente Sinimbu para a realização de atendimentos emergenciais  foi o primeiro passo, assim como a criação de um hospital de campanha e farmácia na Comunidade Evangélica para atendimento médico emergencial. A limpeza dos espaços, reativação de postos de saúde no interior, reposição de mobiliários destruídos, reorganização das compras de medicamentos e do fluxo de atendimentos também foram feitos. No Posto de Saúde Central, o retorno do atendimento iniciou ainda em junho.

Educação

Após a constatação dos danos, foi feita a limpeza dos espaços físicos das escolas e bibliotecas, busca de parcerias para reconstrução e reposição do mobiliário, planejamento do retorno das aulas e transporte escolar para efetivamente retornar, com os alunos.

Agricultura

No meio rural, o primeiro passo também foi o levantamento da área atingida com o diagnóstico de perdas, para posterior criação de um programa emergencial de recuperação de lavouras e sua implantação, o que começou agora e se estende até o fim do ano.

Obras e infraestrutura

Talvez o setor com maior demanda, porque acaba envolvendo todas as demais pastas, devido aos estragos. Limpeza, remoção de entulhos e criação de espaço para depositá-los, desobstrução de vias, bueiros, limpeza de fossas, desobstrução de estradas e acessos no interior, levantamento de pontes, encostas, desmoronamentos, estudos geológicos; reconstrução e ampliação de redes de água, estudos para o desassoreamento e dragagem do rio são algumas dessas ações. Muitas feitas imediatamente e outras que se estendem a longo prazo, até dezembro acabar.

Pontes

As pontes ganharam um capítulo à parte no Plano de Recuperação de Sinimbu. Com projetos aprovados pelo Governo Federal, a Ponte do Rio Pequeno será executada de agosto a dezembro; a Ponte Bismack no mesmo período; a Ponte do Gamelão começa em setembro; a recuperação da ponte de Alto Sinimbu (Casc) será executada a partir de setembro; a extensão da ponte em Linha Inverno inicia em outubro; mesmo mês que começa o pontilhão em Rio Pequeno (Getúlio Waechter) e pontilhão Rio Pequeno (Dopke). Também em outubro o pontilhão em Rio Pequeno (Cruzeiro), em Alto Rio Pequeno (Aldino Schulz), e em Rio Pequeno (Heitor Schulz).

Sob responsabilidade do Governo do Estado tem a Ponte Arroio Marcondes e em tratativas com a iniciativa privada, a Ponte Centenária.

Das pontes pênseis, Rio Pequeno, no Campo do Cruzeiro, Linha Rio Grande e Alto Sinimbu (CTG) serão executadas até julho. As pontes  do projeto em parceria com a comunidade, de julho a outubro.