Mãe de um adolescente cadeirante entrou em contato com a reportagem para relatar as dificuldades enfrentadas diariamente por uma pessoa com deficiência
As condições das calçadas em Santa Cruz do Sul têm gerado grande preocupação para aqueles que dependem de cadeiras de rodas para se locomover. A mãe de um adolescente cadeirante entrou em contato com a reportagem do Grupo Arauto para relatar as dificuldades enfrentadas diariamente por uma pessoa com deficiência.
Tatiane Mohr Maus destacou os principais problemas encontrados nas ruas da região central, como a Marechal Floriano e a Tenente Coronel Brito. Segundo ela, as raízes das árvores têm danificado severamente as calçadas, tornando praticamente impossível a locomoção com uma cadeira de rodas.“É bem difícil andar com uma cadeira de rodas. Isso que eu empurro, imagina uma pessoa que anda sozinha, é quase impossível sair. […] Meu filho já é um adolescente e não consegue sair sozinho, pois não consegue andar sozinho”, contou.
A responsabilidade pela manutenção, cuidado e conservação de uma calçada em frente a uma residência, empreendimento ou prédio, é do proprietário. Nas praças, essa responsabilidade é do município.
Já no calçadão da Floriano, local que recebeu obra recente contratada pela Administração Municipal, a manutenção ainda é feita por ela. Porém, o problema não é encontrado na área revitalizada e sim, nos outros pontos da via. Segundo a Secretaria de Planejamento e Governança, a Prefeitura também está licitando a revitalização de mais duas quadras.
Tatiane revelou que diversas vezes precisa usar a rua como alternativa, expondo seu filho a riscos. “Aí a gente tem que andar com cadeira de rodas no meio da rua, que é muito perigoso, porque ele é uma criança. Eu sempre tento proteger ele, mas a gente vê cada coisa para estar andando com uma cadeira de rodas com uma criança no meio da rua”, disse.
Outro ponto crítico apontado pela mãe é a falta de acessibilidade nas calçadas, com rampas de acesso inconsistentes. “Em vários lugares da cidade, de um lado você desce e tem um acesso, uma rampa para descer da calçada, aí você vai para o outro lado e não tem a rampa de acesso para subir. Isso tem em vários lugares. Não entendi qual foi o sentido de fazer isso”, desabafou.
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