É alegado que o estado de embriaguez das vítimas pode ter dificultado a saída
Há quatro anos, a tragédia da boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, chocava o país. Agora, um novo processo sobre o caso está revoltando os parentes das vítimas. A ação foi movida por uma das famílias e pede indenização da prefeitura. Para evitar o pagamento, a prefeitura alega que o estado de embriaguez das vítimas pode ter dificultado a saída da boate e contribuído para tantas mortes.
Insatisfeito com a posição, o advogado responsável pela ação, Luiz Fernando Scherer Smaniotto, publicou o trecho do documento no Facebook. Para o advogado, a procuradora responsável pela contestação diz, em outras palavras, que "os jovens morreram porque estavam bêbados". "É algo absurdo", contesta Smaniotto. "Pelo raciocínio, se pegasse fogo em uma igreja, os mortos seriam somente os que não estavam rezando", compara.
Defesa
A procuradora não se manifestou sobre a opinião. A Prefeitura de Santa Maria, por meio de nota, colocou a culpa na gestão anterior. “As condutas adotadas foram opções técnicas feitas pelas chefias institucionais que geriam o município na época. A prefeitura foi renovada nas urnas e todos, inclusive aqueles diretamente envolvidos com a lamentável tragédia, são testemunhas da grande vontade de mudar que tem impulsionado a nossa dedicação diária às causas da cidade”.
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