Economia deve-se ao menor número de secretarias e ao desmembramentos CCs
O segundo mês da nova gestão de Vera Cruz encerrou há poucos dias e já se nota uma economia com o funcionalismo municipal. A folha de fevereiro está calculada em R$ 2.330.482,00 contra R$ 2.343.797,77 da folha do mês de novembro do ano passado. A comparação é feita com o penúltimo mês de 2016 devido ao mês de dezembro já contabilizar algumas rescisões da antiga Administração. O valor economizado é de R$ 13.315, 77. Essa redução deve-se, principalmente, ao enxugamento no número de secretarias, bem como ao desmembramento de CCs, ou seja, alguns cargos que recebiam CC2 (R$ 2.437,00) foram extintos, criando novos com padrão CC1 (R$1.248,00). O objetivo é ampliar a oferta de serviços e manter os atendimentos da melhor forma à população.
Em comparação com novembro, de acordo com dados do setor de Recursos Humanos (RH) da Prefeitura, são 13 servidores ativos a menos. Em fevereiro são 776, contra 789 em novembro. O número de funcionários reduziu devido às rescisões de contratos com professores. Em 2016 foram 38 contratações. Neste ano, até o momento, foram 15. Alguns cargos, que até então eram ocupados por professores, serão supridos pelas vagas preenchidas pelo CIEE. Os dados apontam também que no mês de novembro eram 81 CCs na Prefeitura. Em fevereiro, a folha fechou com 76.
REDUÇÃO NAS SECRETARIAS
O trabalho realizado nos dois primeiros meses do governo vera-cruzense trará uma economia total de R$ 2.812.449,00 em todo o mandato. O valor se refere à redução de gastos com salários de secretários municipais, a partir da junção de pastas. Administração e Desenvolvimento Social foram incorporadas ao Desenvolvimento Econômico; Esportes e Lazer passaram para a Cultura e Turismo. Com três cargos de secretários suprimidos, o número de pastas foi reduzido de 10 para sete. Dessas, quatro são ocupadas por servidores de carreira. Com isso, o Município deixa de pagar o salário para o qual o servidor é concursado e arca com o vencimento de Secretário, gerando essa economia de mais de R$ 2,8 milhões nos próximos quatro anos. Para que essa projeção seja de fato efetivada, os quatro secretários que são funcionários de carreira precisam permanecer no comando de suas pastas. Caso contrário, o montante final de economia tende a se alterar.
A matéria na íntegra está na edição impressa do Jornal Arauto deste sábado.
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