Em sua primeira temporada como treinador, ele levou o União Corinthians à inédita classificação no NBB
A inédita classificação do União Corinthians aos playoffs do Novo Basquete Brasil (NBB) 2023/2024 é fruto de um trabalho de muitas mãos, mas que sem dúvidas, leva a assinatura de um mineiro. Rodrigo Carlos da Silva, de 52 anos, chegou a Santa Cruz do Sul em setembro com muitos desafios. Dentre eles estavam o curto período de preparação até a estreia na competição, a montagem do elenco, e o principal deles: encarar o primeiro ano como técnico de basquete profissional e logo de cara na principal competição do país.
LEIA TAMBÉM: Jaque Weber é convocada para representar a Seleção Brasileira de Atletismo
Ao todo, já se passaram oito meses desde o início desse “casamento”, entre União Corinthians e Rodrigo Silva. Para o profissional, que considera estar plenamente adaptado junto à família na Terra do Basquete, o período pode ser resumido em duas palavras: desafiador e de aprendizado. “Posso dizer que foi assim para mim como profissional e como pessoa, mas também para a equipe. Aprendi coisas novas dentro da quadra, a como lidar com várias situações fora da quadra, incluindo algumas adversidades que vão surgindo. Está sendo uma temporada que com certeza vai me deixar muito mais fortalecido. E acredito que todos os lados sairão melhores do que quando começamos”, avalia.
Ao longo da temporada, que teve o UniCo classificado para os playoffs em 14º com 10 vitórias, foram muitas as mudanças até o jogo desta sexta-feira, 19, o primeiro da série de três contra o Minas. “Tivemos que trocar o pneu com o carro andando. Foram várias mudanças na parte tática, de elenco, de quem joga mais e quem joga menos. Penso que ninguém tem lugar cativo no time. O atleta tem que sair da zona de conforto, se dedicar, ter comprometimento. Quem unir esses atributos vai jogar”, destaca.
A virada de chave – Depois de um início com uma série de vitórias, o União Corinthians viveu um momento ruim. Na avaliação de Rodrigo o mais marcante foi a derrota em casa para o Cerrado, no maior público do time até então na temporada. “Acredito que ali foi a virada de chave, no momento mais difícil que tivemos. Perdemos de uma vantagem grande em casa, com ginásio lotado, saímos vaiados e sofremos muitas críticas. Acho que a partir desse jogo a gente se fortaleceu e conseguimos dois dias depois ganhar do Brasília”, frisa.
O que esperar nos playoffs
Ainda segundo Rodrigo, o fator preponderante para alcançar a tão almejada classificação, foi a equipe ter acreditado no processo. “Em nenhum momento, em nenhum dia, a gente abaixou a cabeça. Trabalhamos sempre acreditando que juntos poderíamos alcançar o objetivo. Temos um elenco que trabalha, que se dedica. Quando vão para o treino são jogadores que procuram dar o melhor”, disse.
Dedicação essa que é o motivo para fazer o torcedor acreditar que o União Corinthians pode sim avançar ainda mais dentro do NBB. “A gente vai entregar tudo. Nós estamos nos preparando para chegar nos jogos contra o Minas e entregar tudo em quadra. Nada está garantido, nem a vitória nem derrota. Então eu acho que é isso, muita entrega, muita luta e não desistir”, afirma.
Notícias relacionadas
Futebol Clube Santa Cruz terá reunião para estudar estruturação de SAF
Debate sobre o envolvimento de empresas privadas na gestão ocorre nesta terça-feira
Campeonato da Lifasc terá três jogos neste domingo
Partidas ocorrem às 14h nos aspirantes e 16h nos titulares
Assoeva anuncia saída do técnico Vandré da Costa
Em nota divulgada pelo clube venâncio-airense, o desligamento ocorreu em comum acordo com o treinador
Associação Vôlei Venâncio está com seletivas abertas para formação de novos talentos
Com bons resultados em competições estaduais, equipe projeta disputa na Superliga Brasileira de Voleibol