No começo, as festinhas infantis são cheias de pais e mães amigos
No começo, as festinhas infantis são cheias de pais e mães amigos. As crianças, de tão pequenas, ainda nem entendem direito a celebração e menos ainda o que é um convidado. Elas apenas se divertem, seja com quem for.
Com o passar dos anos, os pequenos vão tendo suas preferências, vão fazendo amigos e escolhendo com quem querem se relacionar. É lindo ver que desde cedo a gente entende que amizade é algo tão fundamental pra vida.
A gente escolhe ter por perto aqueles com quem temos mais afinidades, ainda que seja no brincar, e levamos isso pra vida toda. Mas é nessas horas, que a criança com deficiência, que muitas vezes não brinca da forma como as outras crianças fazem, começa a ficar sozinha.
Ela até pode viver incluída nas atividades da escola (se der sorte de encontrar uma
escola que o faça, mas isso é tema para outra mensagem), mas dificilmente ela recebe convites para festinhas e passeios do portão para fora da escola.
Dá trabalho, e já ouvi que dá até medo de estar com uma criança com deficiência. E eu entendo, temos medo do que não conhecemos. Mas como construir uma sociedade diversa, inclusiva, se nem nós, adultos, encaramos esses medos?
É natural que as crianças busquem nas amizades seus semelhantes. Mas é fundamental também que os adultos mostrem, desde pequeno, que a criança diferente também pode brincar – do jeito dela – que o diferente pode também ser divertido.
Se os pais ou cuidadores não
convidarem uma criança com deficiência para festinha de aniversário do filho, ou pro piquenique no parque, talvez ela nunca seja convidada. Para nada.
Por isso, convide uma criança com deficiência para o convívio com seu filho.