A vida é uma permanente construção, saber administrar as oportunidades que surgem para fazer uma construção sólida é uma questão de competência e não de sorte. Nenhuma pessoa pode deixar que as coisas possam acontecer através da sorte; algo simplesmente ilusório e inexistente.
Fazer alguns sacrifícios em favor de um objetivo é o que existe em comum entre todos os que experimentam o sabor do sucesso. Já os imediatistas não chegam muito longe.
Lembre-se de que você mesmo é o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seus ideais, a mais clara demonstração de seus princípios, o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça e a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos outros. Não se esqueça, igualmente, de que o maior inimigo de suas realizações mais nobres, a completa ou incompleta negação do idealismo sublime que você apregoa, a nota discordante da sinfonia do bem que pretende executar, o arquiteto de suas aflições e o destruidor de suas oportunidades de elevação – é você mesmo.
Não é por acaso que a mediocridade é o destino mais comum dos amantes do meio termo, daqueles que, para fugirem dos sacrifícios temporários, cultivam na ponta da língua um arsenal de desculpas para continuarem na zona de conforto, onde provavelmente permanecerão por muitos anos até finalmente descobrirem que de confortável, essa tal zona não tem nada. Ela é escura úmida e mofada. A esta altura, depois de anos, muitos vão dizer:
“É… na vida, eu não tive sorte.”
Então quer dizer a culpa foi da sorte?!?
Não existe sorte sem trabalho com perseverança e afinco. Parece com sorte, dizem que é sorte, mas na verdade é resultado de trabalho duro! Quanto mais eu trabalho, com mais sorte eu fico. O que tenho não é sorte, é dedicação, disciplina, fé, esforço, trabalho.
Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las