Loja de tecidos e de comunicação visual são algumas que registram incremento de vendas
A Gincana Municipal de Vera Cruz movimenta – e bastante – a economia local. As equipes precisam alugar prédios para transformar em QGs, estruturam o espaço com computadores, impressoras, copiadoras, material de papelaria. Investem em costura, tecidos, uniformes, tintas, madeira, adereços. Contratam profissionais de dança, música, decoração. Investem em fotografia e vídeo, consomem bebidas e lanches, precisam abastecer o tanque de combustível. Os turistas também acabam gastando em refeições, hotel. O comércio ganha, não há dúvida disso.
Há quem faça plantão durante o fim de semana e abra a loja nos horários mais variados. Com pouco tempo para executar as tarefas, as equipes estão sempre correndo contra o tempo e os lojistas são parceiros nisso. Se ganha o comércio, ganha o espetáculo. Também por isso, a Capital das Gincanas tem tamanho respaldo. Não se trata apenas do principal evento vera-cruzense por apresentar espetáculos artísticos e culturais, por envolver dezenas de entregas de tarefas, disputas esportivas e noites mal (ou nem) dormidas. A Gincana Municipal de Vera Cruz fortalece toda a cidade que está em sintonia com a disputa e faz de tudo para que o show possa sempre continuar.
LOJA DE TECIDOS: Toda a equipe precisa de tecidos decorativos, TNT, material para preparo de roupas e carros alegóricos. E tem loja de Vera Cruz que viu nisso uma oportunidade de atender melhor seus clientes. A Star Machine, por exemplo, faz plantão no fim de semana da Gincana. O intuito, segundo a proprietária, Marta Sehn, é atender os clientes que são clientes o ano todo. “A Gincana sempre movimenta. As vendas caíram nos últimos anos, em virtude das equipes reaproveitarem parte do material. Mas sempre compram”, diz. “Teve ano, por exemplo, que vendi 200 botões dourados para a confecção das roupas”, acrescenta ela, que diz que a maioria das equipes procura a loja na sexta, no sábado e no domingo da disputa, muito em função de não saber o que é a tarefa antes. É correria!
UNHAS PERSONALIZADAS: As primas Felícia Moraes e Amanda Trevisan enxergaram na gincana uma possibilidade de incrementar a renda. Felícia é manicure em tempo integral e Amanda, que é coordenadora pedagógica na Secretaria de Educação, tem esse ofício como renda extra. Ao recordar da criação de enfeites de cuia com os nomes das equipes, divulgada no ano passado, pensou em personalizar as unhas com as cores e nomes das equipes. As gincaneiras podem expor sua paixão e aliar com a vaidade. Cabe a Felícia criar as películas (adesivos) personalizadas e as duas fazem as unhas. Com todo material comprado em Vera Cruz, as primas fazem a economia girar e, de quebra, aproveitam a disputa para ganhar um pouco mais, especialmente nos dias que antecedem a gincana e para o baile do município, quando é revelado o resultado.
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