Grupo falou sobre a importância da data do 8 de março
O grupo de mulheres lideradas pelo Movimento de Mulheres em Luta (MML) em parceria com o Sindicato dos Comerciários de Santa Cruz do Sul e Região e outras entidades, realizou um ato contra a violência doméstica e todas as formas de repressão à mulher. Em caminhada pela Rua Marechal Floriano, o grupo falou sobre a importância da data do 8 de março, não apenas como um momento de reflexão, mas sim, de ação contra todo e qualquer tipo de violência contra a mulher.
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De acordo com a diretora do Sindicato dos Comerciários, Clair Pereira, o momento foi de tomar as ruas com bandeiras, camisetas e cartazes, para exigir dos governos mais verbas, políticas públicas, medidas protetivas para todos os tipos de violência contra a mulher. “Necessitamos de apoio para as vítimas de violência doméstica, assim como estamos cobrando todas as pautas históricas, que vêm de geração após geração. Vivemos em um sistema capitalista, onde o lucro está em primeiro lugar, vidas são só um número nas estatísticas, como os feminicídios e todos os demais problemas sociais que enfrentamos diariamente”, ressalta Clair ao destacar que o governo – em todas as suas esferas – precisa pensar políticas preventivas, evitando que casos de violência tornam-se crimes de feminicídio.
Clair explica ainda que o movimento se repetiu em diversas partes do mundo, levando às ruas mulheres que buscam pela igualdade e o fim da violência. “Nós estamos exigindo respeito e igualdade, onde todos sejam tratados da mesma forma. Também marchamos pelo fim das guerras e opressão, onde majoritariamente as vítimas são as mulheres e as crianças. Santa Cruz do Sul não ficou de fora e esteve à frente, do movimento que é de toda a nossa sociedade”, reforça a diretora.
O ato ocorreu na manhã de sábado, iniciando na Praça da Bandeira, no Centro de Santa Cruz, de onde saiu a caminhada pela Rua Marechal Floriano. “Esta foi a nossa forma de celebrar o 8 de março e mostrar que estamos falando de vidas e não são só de números nas estatísticas, como os feminicídios, a fome, o desemprego, a falta de moradia, ausência de saneamento básico, saúde e educação”, complementa.
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