Política

Após confusão em plenário, Legislativo em Santa Cruz deve adotar novas medidas de segurança

Publicado em: 06 de março de 2024 às 09:46 Atualizado em: 10 de abril de 2024 às 16:59
  • Por
    Eduardo Elias Wachholtz
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Jacson Miguel Stülp/Assessoria de Imprensa
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    Bruna Molz afirma ter sido chamada de “genocida” e “vereadora fascista” por uma pessoa que estava na reunião

    Após confusão em plenário por conta do livro O Avesso da Pele, a Câmara de Vereadores de Santa Cruz deve adotar novas medidas de segurança. No final da sessão desta semana, marcada pela presença de dois grupos que foram até o local para demonstrar as posições que têm sobre a obra, Bruna Molz (Republicanos) pediu a adoção de ações para garantir a integridade dos parlamentares e da comunidade.

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    A líder de governo afirma ter sido chamada de “genocida” e “vereadora fascista” por uma pessoa que estava na reunião. O fato teria ocorrido cerca de uma hora depois do início da reunião, quando os grupos, que até então acompanhavam as falas dos vereadores e as discussões dos projetos de forma ordeira, iniciaram uma discussão. O bate-boca levou até mesmo a suspensão da sessão de forma temporária.

    Bruna Molz propõe a instalação de catracas na entrada, com câmeras focadas nos rostos das pessoas que chegam ao plenário, para permitir a identificação de todos que entram e saem do prédio. “Eu fui acusada de uma coisa grave hoje. Uma pessoa que estava sentada ali me chamou de genocida. Isso é grave. A acusação é gravíssima e eu vou registrar boletim de ocorrência. Eu fui chamada de genocida e de vereadora fascista”, disse. 

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    Presidente do Legislativo, Gerson Trevisan (PSDB) manifestou apoio à proposta. De acordo com ele, a mesa diretora está empenhadas em implementar medidas que garantem mais segurança. “Pode ser que alguns da comunidade não entendam e não vão gostar, mas eu acho que temos que ter limites. Esse tipo de situação em plenário é totalmente descabida, de ameaçar vereadores. Nós não vamos permitir”, concluiu.

    *Colaborou o jornalista Eduardo Wachholtz