Polícia

Homem é condenado por tentativa de homicídio praticada em Venâncio Aires

Publicado em: 23 de novembro de 2023 às 06:57 Atualizado em: 06 de março de 2024 às 17:20
  • Por
    Mônica da Cruz
  • Foto: Mônica da Cruz/Portal Arauto
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    Caso aconteceu em abril de 2022, em um bar no Bairro Universitário

    Nessa quarta-feira (22), Júlio César dos Santos, de 55 anos, foi condenado a uma pena de um ano, nove meses e dez dias pela tentativa de homicídio de Paulo da Rosa, de 62 anos. O caso aconteceu em um bar no Bairro Universitário, em Venâncio Aires, no dia 2 de abril do ano passado. 

    O júri, realizado no Fórum de Venâncio Aires, foi presidido pelo juiz João Francisco Gourlart Borges. A acusação ficou a cargo do promotor Pedro Rui da Fontoura Porto e a defesa de Júlio César dos Santos foi realizada pela Defensora Pública, Luciana Artus Schneider.

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    Conforme a denúncia do Ministério Público, a tentativa de homicídio teria ocorrido após o réu e a vítima se desentenderem por causa de um jogo entre Grêmio e Ypiranga, pelo Campeonato Gaúcho. Conforme depoimento de Paulo da Rosa, ele estava no local com outros conhecidos, quando Júlio César dos Santos chegou. Ainda segundo a vítima, ninguém estava assistindo ou ouvindo a partida. "Mas ele começou a provocar, falar do jogo, dizer que meu time era um 'caco'. E eu respondi, disse que caco era ele", relembrou.

    Com os ânimos exaltados, Santos teria partido para cima de Rosa. "Ele deu um tapa na minha cara. Ai nos separaram e ele foi pra casa. Mas logo voltou com uma arma, quando vi comecei a correr para dentro do bar, mas fui atingido e apaguei." O disparo atingiu a nádega de Rosa e projétil saiu pela região da virilha. 

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    Em seu depoimento, o réu falou que estava bêbado e que foi atacado quando começou a comemorar o gol do Grêmio. Com relação ao tiro, ele disse que queria apenas assustar a vítima. "Não tinha ideia do que estava fazendo, mas não queria matar ele. Tanto que o disparo aconteceu por acidente, quando eu fui entrar no bar e tropiquei", justificou. 

    A decisão foi tomada pelo conselho de sentença, composto por quatro homens e três mulheres. O réu, no entanto, poderá recorrer da sentença em liberdade.