Política

Aumento no número de servidores municipais pode voltar a ser discutido em Santa Cruz

Publicado em: 03 de novembro de 2023 às 17:23 Atualizado em: 06 de março de 2024 às 16:36
  • Por
    Eduardo Elias Wachholtz
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Jacson Miguel Stülp/Assessoria de Imprensa
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    Gerson Trevisan apresentou uma indicação para que a proposta seja novamente apresentada no Legislativo

    O debate sobre o aumento no número de servidores municipais em Santa Cruz pode ser retomado. Nesta semana, o vereador Gerson Trevisan (PSDB) apresentou uma indicação para que a proposta seja reconsiderada no Legislativo. Em fevereiro deste ano, a Prefeitura enviou uma proposta de alteração da Lei Orgânica, buscando elevar o limite de servidores públicos. Atualmente, esse limite está fixado em 3,5% do número de eleitores, mas, se a mudança fosse aprovada pelos parlamentares, o índice passaria para 4%. No entanto, a proposta gerou controvérsias e foi temporariamente deixada de lado.

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    Na recente sessão do Legislativo, Gerson Trevisan expressou sua intenção de retomar o debate sobre o aumento do número de servidores municipais. Ele ressaltou a necessidade de abordar esse tema antes que se torne incontornável. O vereador propõe uma modificação mais modesta, elevando o limite para 3,7%, o que resultaria em um acréscimo de cerca de 200 servidores no município.  Trevisan destaca que, se o assunto não for resolvido este ano, ele terá que ser abordado em fevereiro, por conta da necessidade de um novo concurso público e a crescente demanda por serviços em áreas como educação, saúde e obras

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    Gerson Trevisan enfatiza que a demanda por servidores municipais não se limita à área de educação e que há um limite para a contratação de servidores já atingido. Com o aumento no número de estratégias de saúde da família e a expansão de outros serviços, como obras públicas, para ele, é fundamental que haja um equilíbrio entre a infraestrutura física e o quadro de servidores para garantir a eficácia e a qualidade dos serviços prestados à comunidade. “Eu não tenho medo de, eventualmente, me queimar. […] para todos os serviços, tem que ter a obra física, mas tem que ter a condição de trabalho, que é a questão infraestrutura, servidores”, disse.