Presidente do Sinduscon/RS, Claudio Teitelbaum, apresentou como o cenário mundial impacta o setor
Na manhã desta terça-feira (17), ocorreu mais uma edição dupla da reunião-almoço empresarial Tá na Hora, no Restaurante do Hotel Águas Claras. O evento, que é promovido pela Associação Comercial e Industrial (ACI) do município, teve como palestrante o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), engenheiro Claudio Teitelbaum. O tema discutido foi "As perspectivas da Indústria e os Desafios da Construção Civil no RS”.
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No encontro, o engenheiro falou como o cenário mundial vem impactando o mercado, e como o setor vê isso se comportando, principalmente depois da pandemia, com um novo jeito de morar e novas perspectivas. Outro ponto apresentado foi o que o mercado consome mais, em termos de alta renda, apartamentos compactos, juntamente com o novo incentivo a moradias populares. Segundo Teitelbaum, esses são fatores muito importantes, que por muitas vezes chegam primeiro nas grandes cidades, depois ao interior.
Teitelbaum destacou que, atualmente, no Rio Grande do Sul, o setor da construção civil gera cerca de 120 mil empregos com carteira assinada, mas com estimativa de 700 a 800 mil entre trabalhos diretos e indiretos. “O setor puxa a economia. Tem uma frase do ex-presidente da Câmara Brasileira da Construção Civil, onde ele falava que a construção civil é a locomotiva da economia. Quando ela vai bem, acaba puxando vários outros setores. A construção civil impacta 97 outras cadeias produtivas”, disse.
Para Claudio, o setor vê o retorno do programa “Minha Casa, Minha Vida” com ótimos olhos, inclusive o aumento da faixa das casas populares para R$ 350 mil. “Este aumento é outro impacto, porque são taxas de financiamento mais competitivas, também para o consumidor, que não são tão altas quanto do sistema financeiro de habitação do SFH. Então, foi realmente um grande impulso para o setor. O que a gente está brigando agora é para que esses recursos sejam realmente liberados de acordo com o previsto e de forma igualitária entre todos os estados do país, para poder atender essa fatia da população que precisa de uma moradia digna”, afirmou.
Em relação à Reforma Tributária, o setor da Construção Civil foi considerado uma excepcionalidade, e terá um tratamento diferenciado dentro da reforma. “A gente não pode ter um aumento de carga tributária porque as margens são muito apertadas, e qualquer aumento vai acabar refletindo para o consumidor final. Não vamos conseguir, e teremos que simplesmente fazer um repasse de tributos. Até o tributo vai ser pago praticamente pelo consumidor, que é um imposto sob consumo. Por isso, precisamos de uma atenção especial”, finalizou.
Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e mestre em Administração de Empresas, Claudio Teitelbaum é diretor do Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum, onde lidera as unidades de negócios de comunidades planejadas, consultoria e de gerenciamento de obras para terceiros. É representante da Joal Teitelbaum no United States Green Building Council e associado honorário do Instituto de Estudos Empresariais (IEE). Desde 2016, preside a Câmara de Comércio Brasil Chile e o Comitê das Rotas de Integração da América do Sul.
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