Assunto foi discutido no início deste ano, mas gerou polêmica e foi deixado de lado temporariamente
Em meio a um cenário de demandas crescentes por serviços públicos, a proposta de aumento no número de servidores municipais voltou a ser discutida na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul. Em fevereiro, a Prefeitura encaminhou ao Legislativo uma proposta de alteração da Lei Orgânica, buscando elevar o limite de servidores públicos no município. Atualmente, esse limite está fixado em 3,5% do número de eleitores, mas, se a mudança for aprovada pelos parlamentares, o índice passaria para 4%. No entanto, a proposta gerou polêmica e foi deixada de lado temporariamente.
O vereador Bruno Cesar Faller (PDT) foi um dos defensores da necessidade de revisitar o tema. Em sua fala durante a sessão, ele fez um apelo aos colegas parlamentares que haviam se posicionado contra o aumento do índice máximo de servidores. Faller argumentou que o município está prestes a atender diversos projetos de emendas parlamentares e pleitos das comunidades locais, incluindo a entrega de escolas de educação infantil e postos de saúde. Para viabilizar essas ações, o vereador destacou a importância de aumentar o número de profissionais. “O assunto interessa a toda comunidade de Santa Cruz do Sul, especialmente a área da saúde e educação. Vamos precisar de servidores para que o serviço ali feito seja realizado de forma correta”, falou.
Alberto Heck (PT) trouxe uma abordagem complementar ao debate. Ele chamou a atenção para a necessidade de combinar o aumento do número de servidores com a realização de um novo concurso público que garanta contratações e nomeações para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. “Houve um processo em que, de repente, as pessoas da administração não se deram conta de que abrindo concurso público o magistério para ter somente carga horária de 20h, acabaria acontecendo isso aqui, com a limitação de contratação e nomeação de número de servidores. Houve um aumento da população, temos serviços que precisam ser prestados”, disse.
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