Sucessivas mudanças na data para início das obras do Mânica geram manifestação no Legislativo

As constantes alterações na data para o início das obras da Escola Mânica têm gerado insatisfação na comunidade escolar e motivado manifestações na Câmara de Vereadores. O projeto, que prevê a construção de dois pavimentos, dez salas, banheiros, cozinha, refeitório, laboratórios e outras estruturas, tem um custo estimado de 4,3 milhões de reais e tem como objetivo beneficiar mais de 400 alunos.

O vereador Francisco Carlos Smidt (PSDB) expressou sua preocupação e indignação com o adiamento contínuo do início das obras da Escola Mânica. Durante a sessão dessa segunda-feira (31), ele ressaltou que a comunidade escolar aguarda há mais de dez anos por essa construção e que as condições atuais são completamente inadequadas para o ensino e a aprendizagem.

As incertezas em relação à data de início das obras têm gerado um cenário de incômodo e descrença na comunidade, que vê a situação da escola se arrastar por um período significativo. As promessas anteriores de início das obras, que acabaram não sendo cumpridas, contribuem para o sentimento de frustração e preocupação com o futuro da educação local. “Chega enrolação e manchete. Vamos colocar a mão na massa e construir essa escola”, disse. 

Smidt fez um apelo enfático para que as autoridades responsáveis ajam prontamente para que as obras sejam iniciadas sem mais adiamentos. “Nesse final de semana, vimos mais uma manchete dizendo que o estado prevê que a entrega das obras do Mânica será no ano que vem, em 2024. São dez anos que a comunidade escolar enfrenta condições completamente inadequadas para ensino e aprendizagem. Espero que não seja apenas mais uma manchete as obras iniciem no mês que vem”, falou.