Mesmo muito jovem, santa-cruzense já disputa campeonatos nacionais e continentais e sonha com Olimpíadas
O judô é uma das arte marciais nas quais o Brasil mais se destaca mundo afora. Nas olimpíadas são 24 medalhas, 17 de bronze, três de prata e quatro de ouro. Nomes como Mayra Aguiar, Daniel Cargnin e Rafael Silva são referências no esporte em cenário nacional e, em Santa Cruz do Sul, o pequeno José Pedro Speroni, que completa 12 anos em breve, tem feito sua caminhada para ser tão grande quanto.
Carreira
O trajeto teve início ainda muito cedo, aos quatro anos. Após uma parada aos sete, ele retornou a praticar aos nove, para nunca mais deixar de lutar. “Na época, o esporte foi escolhido para desenvolver algumas questões motoras e pela disciplina”, explica a mãe, Emanuelle Speroni. “Com isso ele aprendeu a ter respeito pelos adversários, independente do resultado obtido”.
Apesar de muito jovem, José já acumula conquistas na carreira. “A que mais me orgulho foi a segunda colocação no Campeonato Brasileiro Região V, em Canoas”, destaca, ao lembrar a competição de abril deste ano. “Ainda tem o vice no Campeonato Brasileiro, que garantiu minha vaga no pan-americano”, frisou o atleta.
As metas são muitas e circulam desde a disputa de um Grand Prix até um Campeonato Mundial. Mas, assim como todo atleta, o principal objetivo não poderia ser diferente. “Meu maior sonho é participar dos Jogos Olímpicos”, salientou João.
João ficou em sétimo lugar nos jogos pan-americanos. Os adversários no meio do caminho não foram fáceis. Ele acabou por ser superado por um atleta equatoriano, que viria a levar o ouro, na primeira rodada. Na repescagem, perdeu no golden score, o desempate do judô, para um americano.
Referência
João é atleta da Associação de Judô Santa Cruz (Ajusc). O garoto conta que tem como principais ídolos e inspirações o judoca Rafael Macedo (bronze no Mundial de Judô de 2019 e com três pratas em pan-americanos). “Gosto muito de ver ele lutar.” salienta. A admiração não se limita, contudo, em território brasileiro. “Também gosto muito do Hifumi Abe, do Japão”, conta. O judoca foi medalhista de ouro em seu país, nos Jogos Olímpicos de 2020. O atleta também possui uma prata no certame e foi por três vezes campeão mundial, um dos melhores lutadores da história do esporte.
Treinamentos
A rotina de treinos de João é bastante extensa. Antes dos jogos pan-americanos, o garoto praticava judô três vezes por semana. Em virtude do certame de âmbito continental, a rotina aumentou para quatro práticas. “Agora, pretendo seguir desta forma”, concluiu.
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