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SINE Vera Cruz se destaca no mês de março

Publicado em: 09 de maio de 2017 às 09:27 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 13:52
  • Por
    Luciana Mandler
  • Fonte
    Jornal Arauto
  • Foto: Lucas Batista/ Jornal Arauto
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    Setor fumageiro contribuiu com cerca de 80% das novas contratações e colocou o Município em primeiro lugar no Estado

    mudar de cara em Vera Cruz. No mês de março, o Município se destacou e ficou em primeiro lugar no Estado nas contratações através do SINE. Os índices levaram em conta a proporcionalidade no número de vagas X número de habitantes. Em março, a agência local ofertou 62 vagas, no entanto, foram preenchidas 95. De acordo com o coordenador da Agência FGTAS/SINE Vera Cruz, Sidnei Fernandes,  o acréscimo é em virtude de contratações principalmente do setor fumageiro. “Cerca de 80% destas vagas eram destinadas para fumageiras. Por isso ficamos bem colocados”, pontua. Também em virtude das contratações no setor é que o número foi maior em relação às vagas abertas. “Além das 62 vagas, outras foram preenchidas no momento da contratação junto às empresas”, esclarece.

    Fernandes explica ainda que, quando empresas maiores realizam a contratação via SINE, costumam dar o retorno sobre o preenchimento ou não das vagas. O que não acontece quando o número de contratações é menor ou é feito por pequenas empresas, o que interfere nos índices das vagas preenchidas, que podem ou não constar no sistema. 

    MÊS A MÊS
    No mês anterior, em fevereiro, por exemplo, foram ofertadas 14 vagas. Porém, no relatório não há o registro do número de vagas preenchidas.  O mesmo ocorre no mês posterior, em abril, que registrou queda no número de oportunidades oferecidas no mercado de trabalho, com 47 vagas. O coordenador do SINE Vera Cruz enfatiza que o número caiu em relação ao mês de março. No entanto, ainda foi maior se comparado a fevereiro. “Também reflexo das contratações das fumageiras”, reforça. 

    PROJEÇÃO
    A estimativa para o mês de maio é de nova redução na disponibilidade de vagas, pois grandes empresas não devem efetuar contratações. Já em junho, a expectativa é de incremento na oferta de novas vagas, já que a Mohr deverá começar a contratar. 

    REDUÇÃO DE AUXÍLIOS
    As oportunidades no mercado de trabalho vêm refletindo também nas ações realizadas de cunho social. Conforme a coordenadora do Departamento de Assistência Social de Vera Cruz, Gabriela Ferreira, notou-se uma redução expressiva no número de famílias que deixaram de receber os benefícios do Bolsa Família, pois não se enquadram mais na renda estabelecida pelo programa, o que também pode ter relação com a empregabilidade.

    De abril do ano passado a abril deste ano, 362 famílias deixaram de receber o auxílio. “Estas famílias perderam o benefício porque saíram da situação de pobreza estabelecida pelo Governo Federal”, reforça Gabriela. “Percebemos com isso uma mudança no cenário econômico”, reflete.

    QUANDO A BOLSA AJUDA
    Aos 28 anos, Juliana Tatiana da Silva, que trabalha como atendente em uma padaria da cidade, não depende mais do auxílio vindo do Bolsa Família, mas lembra do quanto o benefício já foi importante em sua vida. Por cerca de três anos a vera-cruzense esteve cadastrada para receber o valor mensal. Na época, a atendente recebia aproximadamente R$ 45. Mãe solteira e desempregada, Juliana conta que naquele momento, o valor, mesmo não sendo tão expressivo como muitos acham, contribuiu para que pudesse comprar leite e fraldas para o filho, na época com dois anos.

    Há oito anos Juliana tem emprego fixo e recebe salário mensal, sem que precise depender do auxílio. “Mas naquela época me beneficiou bastante, pois fazia alguns bicos como faxineira e não tinha salário fixo”, lembra. Juliana conta que assim que começou a trabalhar com carteira assinada, foi até a Assistência Social e pediu o cancelamento do Bolsa Família, pois sabia que assim como ela precisou, outras famílias dependeriam daquele dinheiro. “Quando não se está trabalhando, o valor, mesmo sendo pouco, é uma garantia e poderá comprar o que comer. Por isso sei da importância do benefício”, aponta. 

    Confira a matéria completa na edição desta terça-feira do Jornal Arauto.