“Os jogadores me chamam até de mãe”, conta cozinheira do FC Santa Cruz

Ao longo de 110 anos de história, o Futebol Clube Santa Cruz, que comemora aniversário neste domingo (26), construiu sua trajetória pela força de pessoas. Personagens que se dedicaram – e ainda se dedicam –  ao máximo para que o dia-a-dia no clube funcione, seja dentro ou fora do gramado do Estádio dos Plátanos. 

É o caso de Miraci Porath, de 65 anos, que trabalha como cozinheira do clube. A relação com o clube começou em 1999. Desde lá, entre idas e vindas, são mais de 10 anos trabalhando em prol do Galo. "É uma alegria poder participar e comemorar essa data importante com esse clube", destaca Miraci. 

Porath revela que a preparação das refeições dos atletas requer cuidados especiais, principalmente em dia de jogos. "O que não pode faltar é a massa, o feijão e o arroz. Em dia de jogo, a gente cuida para que não seja uma alimentação gordurosa", explica a responsável pela alimentação dos jogadores. 

Apesar do elenco mudar bastante ano após ano, Miraci conta que guarda cada um dos jogadores com muito carinho no coração e fica feliz de saber da reciprocidade dos atletas com ela. "Tenho uma relação muito direta com os atletas, parecem meus filhos, até me chamam de mãe. A gente se lembra de todos os jogadores que passam, alguns me ligam e procuram até hoje para saber como estou", relata. 

Para Miraci, é normal que haja aproximação maior com alguns atletas. Ela cita alguns que recorda de ter uma ótima relação até hoje. "Eu gostava muito do Zezinha. Lembro dele com muito carinho, acredito que foi na temporada de 2003 ou 2004. Mais recente tinha o Macedo, o Vinicius, Diego Rocha, o Laion", finaliza.