Móveis e eletrodomésticos estão na lista dos presentes preferidos
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o próximo Dia das Mães deve movimentar R$ 9,2 bilhões no País, um crescimento de 3,8% em volume de vendas – já descontada a inflação – na comparação com o ano anterior. Se confirmada, a data comemorativa volta a registrar crescimento real no faturamento após dois anos de queda. Em 2015 e 2016, as vendas variaram -0,4% e -9,0%, respectivamente.
Com a expectativa de incremento das vendas por parte dos varejistas, a contratação de trabalhadores temporários pelo setor deve apresentar ligeiro aumento neste ano (20,6 mil vagas), na comparação com o mesmo período de 2016 (20,1 mil vagas). Apesar da maior oferta de postos de trabalho, a taxa de efetivação deve se manter abaixo da média histórica de 5,5%. Em relação ao gasto médio feito por cada consumidor,é projetado um valor de R$ 136,51.
Segundo Fabio Bentes, economista da CNC, a menor efetivação decorre de vários fatores, como as condições de consumo ainda frágeis, especialmente no que se refere à lentidão nos processos de retomada do nível de atividade econômica, emprego e crédito, este último, elemento fundamental para a materialização das vendas a prazo.
Os artigos mais procurados
De acordo com a CNC, os ramos de artigos de uso pessoal e doméstico e de móveis e eletrodomésticos devem ser aqueles mais procurados neste ano, apontando variações de +6,7% e +6,4% em volume de vendas, respectivamente, na comparação com o Dia das Mães anterior. Já para o setor de vestuário e calçados, principal ramo do varejo nessa data, com cerca de 40% do faturamento total, a previsão é de ligeira alta de 0,5% em comparação com 2016.
Variação nos preços
Segundo dados mais recentes do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), os bens e serviços sazonalmente mais demandados no Dia das Mães acumularam alta de 4,6% nos últimos 12 meses – a menor variação em 10 anos. Sendo assim, com preços abaixo daqueles observados no ano passado, os itens de mobiliário (-0,9%), joias e bijuterias (-0,7%) e aparelhos telefônicos (-0,8%) devem impulsionar as vendas nos segmentos. Por outro lado, variações ainda expressivas nos preços médios dos chocolates (+14,6%), tênis (+11,6%) e artigos de maquiagem (+11,2%) devem impedir que a média de preços dos bens e serviços mais consumidos nessa data baixe ainda mais este ano.
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