Reunião técnico-operacional da instituição vai apresentar dados e elencar prioridades para os trabalhos de 2023
O Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO) realizou, na manhã desta terça-feira (7), uma reunião técnico-operacional para apresentar resultados das ações de 2022 na região, o planejamento para 2023 e também para alinhar assuntos pertinentes à instituição. O encontro acontece nesta terça e quarta-feira no auditório do bloco 18 da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc).
Todos os oficiais da região do Vale do Rio Pardo vão participar do encontro de governança, que faz parte do planejamento estratégico da Brigada Militar. O evento visa nivelar o conhecimento a todos os gestores dos comandos de cada pelotão, do município mais próximo ao mais distante.
O comandante regional de polícia ostensiva, Coronel Giovani Paim Moresco, colocou os crimes de homicídio como uma prioridade dos pelotões em 2023. “O hall de delitos que a gente trabalha é bastante amplo, mas obviamente que a gente prioriza determinados grupos criminais, e o grupo que engloba o crime de homicídio doloso sempre estará em primeiro plano. A forma de trabalho em 2023 vai visar uma redução específica do homicídio. É algo que a gente já vem conseguindo reduzir ano após ano, mas é um crime que requer uma complexidade grande de todas as equipes. E nesse caso ainda há uma série de fatores imprevisíveis, como a passionalidade. Uma briga entre familiares em uma festa pode resultar em um homicídio, por algum motivo. Então é uma complexidade bastante profunda que visa um trabalho não somente de forma repressiva, mas de forma preventiva, começando pelo trabalho dentro das escolas”, salientou Moresco.
Moresco ainda falou sobre o trabalho diário no combate ao tráfico de drogas na região e a relação traficante-usuário. “O tráfico de entorpecentes é uma mazela que acaba com a vida individual, com a família e com a coletividade. Na sociedade há essa ideia de que o traficante é o mau e o usuário é apenas um usuário, mas na verdade ele é um contribuinte para que o tráfico exista. É uma cadeia de delitos que envolve mais de uma parte. A gente não pode tratar o consumidor como um coitado, ele é parte atuante, e a nossa intenção é coibir de forma bastante acintosa essas ações. E a gente também percebe que muitos homicídios acabam sendo resultado de alguma situação que nasceu no tráfico de entorpecentes”, comentou o comandante.
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