Esportes

UniCo faz Arnão voltar a tremer e derrota o Flamengo pelo NBB

Publicado em: 19 de fevereiro de 2023 às 07:31 Atualizado em: 04 de março de 2024 às 17:43
  • Por
    Eduardo Elias Wachholtz
  • Fonte
    Assessoria de Imprensa
  • Foto: Vinícius Molz Schubert/Assessoria de Imprensa
    compartilhe essa matéria

    Mais de 800 pessoas viram equipe virar jogo que parecia perdido

    Com um final de jogo emocionante, o União Corinthians foi arrasador e venceu o maior campeão da história do Novo Basquete Brasil (NBB). Jogando no Ginásio Poliesportivo Arnão, com o melhor público da temporada, de 830 pagantes, a valente equipe santa-cruzense mostrou muita qualidade e personalidade, promovendo a festa em Santa Cruz em pleno sábado de Carnaval ao vencer por 78×77 (26×15; 20×21; 10×22; 22×19). Agora, o UniCo vai ter um tempo sem jogos, voltando a atuar apenas no dia 7 de março, contra o São Paulo, na capital paulista.

    O quinteto inicial foi formado por Simms, Vithinho, Augusto, Aguerre e Teichmann. Augusto foi o grande nome. O armador decidiu no final quando o jogo já parecia estar perdido. Ele anotou 26 pontos e seis rebotes. Simms com 14 pontos, seis rebotes e quatro assistências foi outro grande nome em quadra. Do lado carioca, Cuello com 22 pontos e sete rebotes acabou se destacando.

    Um primeiro tempo de domínio total, de encher os olhos dos torcedores que foram até o Arnão. Com os jogadores extremamente concentrados, o União Corinthians aproveitou grande parte das jogadas de ataques. Com velocidade na transição após uma sequência de rebotes defensivos, conseguiu abrir grande vantagem contra o forte Flamengo, que sem espaço, forçava arremessos da zona de três, sem sucesso. Assim, o primeiro quarto acabou fechando em 26×15.

    E o que dizer do início do segundo período? Arrasador, o União Corinthians não dava espaços para os jogadores adversários e quando ia à frente, convertia. Uma enterrada do experiente Guilherme Teichmann faltando pouco mais de 8 minutos para o fim do quarto levou o torcedor a loucura. Nesse momento o placar marcou 33 x 15. Desnorteado em quadra, o treinador do Flamengo precisou parar o jogo para tentar colocar a equipe no jogo. E com boas atuações de Gabriel Jaú e Cuello, os cariocas conseguiram melhorar, mas não o suficiente para encostar no marcador: 46×36.

    Já o terceiro quarto não começou nada bom para o União Corinthians. Errando muito e encontrando um adversário mais atento e forte na defesa, a equipe santa-cruzense viu a vantagem que era de 10 diminuir para um ponto faltando cinco minutos para o fim do período. Após um pedido de tempo de Athos Calderaro, o time melhorou na defesa, mas sem espaço para tramar jogadas no ataque, teve de arremessar da zona de três e o aproveitamento não foi bom. Aproveitando os erros do UniCo, o Flamengo virou a dois minutos do fim e terminou na frente: 56 x 58.

    Mesmo com muita garra, a força do Flamengo voltou a fazer a diferença no período final. Sem espaço na marcação dos rubro negros, o União Corinthians ainda via o adversário ter um grande aproveitamento da zona de três pontos. Melhor, o Flamengo abriu 11 pontos de frente. Mas o armador Augusto Leal entrou no jogo, acertou duas bolas de três e recolocou o UniCo na partida. Faltando pouco menos de dois minutos ele ainda fez o Arnão voltar a tremer ao empatar o duelo. E não pararia por aí. Mesmo desequilibrado, o armador virou o jogo ao acertar mais uma bola de três. Equilibrado, os últimos segundos foram eletrizantes. Faltando 11 segundos, Augusto botou o União Corinthians na frente. Daí em diante, o coração de todos que estavam no Arnão bateu ainda mais forte e explodiu de alegria após a última bola do jogo, de posse do Flamengo, ir no aro. Fim: 78×77.

    Nome do jogo, Augusto Leal falou emocionado ao fim da partida. “A gente sabia da dificuldade que ia ser enfrentar o Flamengo, mas já tínhamos feito grande jogo contra eles no Rio. Sabíamos da nossa força em casa e saímos muito felizes por conseguir dar essa alegria pro torcedor. O que estou sentindo hoje com esse ginásio assim é uma sensação que eu nunca tinha sentido. É algo que eu sempre sonhei na minha carreira”, finalizou.