Professora Claudia Simone Sperb Machado, pedagoga que trabalha na educação há mais de 30 anos, com as séries iniciais, explica como evitar que essa situação afete pais e alunos
A professora Claudia Simone Sperb Machado, pedagoga que trabalha na educação há mais de 30 anos, com as séries iniciais, é nossa convidada para falar sobre a ansiedade do início das aulas, o que pode se tornar uma angústia para pais e alunos.
E saúde tem tudo a ver com educação, segundo ela, porque o individuo é trabalhado por inteiro. Ele é um sujeito pensante, que aprende e também é um sujeito que sente, se alegra, tem medos, por vezes se entristece, e esse conjunto que constitui o ser humano precisa de um olhar. Por isso, considera que os profissionais da educação devem ter um cuidado muito grande com o acolhimento das crianças.
Cláudia avalia o início das aulas como um período muito bom, alegre e com alta expectativa das crianças sobre o que encontrarão na escola, espaço que apresenta a educação formal juntamente com o conjunto de habilidades e competências que se fazem necessárias e que também têm que ser trabalhadas. Sobre a ansiedade, ela avalia se tratar de um sentimento natural, por isso sugere às famílias que insiram a criança no processo desde a escolha do colégio, para os novos, desde a reafirmação desta escolha. “Mesmo que a escolha seja dos pais, a criança precisa estar inserida, precisa saber onde é o prédio, onde fica a escola. Seria bom que ela visitasse a escola antes e já tivesse um conjunto de informações sobre o local e sobre como ela vai chegar até lá. Tudo isso para garantir a segurança e a tranquilidade necessária à criança”, aconselha, considerando que quanto mais sabemos, menos ansiosos ficamos.
Para as tarefas extraclasse, a pedagoga salientou que é importante reservar em casa um espaço específico para a criança deixar os materiais escolares. Na escola, ela lembra que a criança vai se deparar com um conjunto de regras, de combinados, de acordos pedagógicos que são necessários para o êxito da aprendizagem.
