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Entreposto de ovos pode virar realidade em Vera Cruz

Publicado em: 24 de maio de 2017 às 17:24 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 14:03
  • Por
    Lucas Miguel Batista
  • Fonte
    Jornal Arauto
  • Foto Divulgação
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    Após visita à cooperativa de Boqueirão do Leão, produtor mostrou interesse e vai buscar licença

    Um sonho antigo da Cooperativa Mista de Agricultores Familiares de Vera Cruz (Coopervec) pode estar saindo do papel nos próximos meses. A luta para a instalação de um entreposto de ovos ganhou força nesta semana, quando uma comitiva do município foi a Boqueirão do Leão conhecer o processo realizado por lá. Um produtor vera-cruzense acompanhou os técnicos e está interessado em construir o entreposto em sua propriedade, em Linha Henrique D’Ávila. Vergon Porcher dá encaminhamento agora aos trâmites burocráticos para, em um primeiro momento, conseguir a autorização para a venda de ovos legalizados dentro de Vera Cruz. Hoje, nenhum produtor está legalizado para a comercialização deste produto no município.

    Durante a visita a Boqueirão do Leão, a comitiva conheceu o entreposto de ovos, que compõe uma sala de ovoscopia, onde se faz o recebimento, classificação, acondicionamento, identificação e distribuição de ovos “in natura” oriundo de vários criadores de aves de postura.  O principal interesse foi ver a necessidade de disponibilizar ovos legalizados pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM) dos associados da Coopervec para feiras, mercado consumidor e merenda escolar, através dos programas institucionais, como Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Governo Federal.

    Hoje, por exemplo, somente na merenda escolar são consumidas 2.060 dúzias de ovos por ano. Tudo vem de municípios vizinhos, devido a Vera Cruz não contar com entreposto de ovos. Quando a estrutura na propriedade de Vergon Porcher estiver concluída e operando, não só ele como os demais associados da Coopervec poderão identificar defeitos na casca,  observar as características internas do ovo e descartar os impróprios para o consumo. E, desta forma, vender ovos legalizados.

    A matéria na íntegra você acompanha na edição impressa do Jornal Arauto desta quinta-feira.