Paulo Nery é a cara dos Correios de Vera Cruz. Dificilmente alguém não o conheça, não o reconheça
Paulo Nery é a cara dos Correios de Vera Cruz. Dificilmente alguém não o conheça, não o reconheça. Tamanha identificação que parece que ser carteiro sempre fora seu ofício. Quase isso.
A trajetória profissional de Paulo teve início em 1983, em outra referência local: o Curtume Vera Cruz. Lá, o jovem trabalhava esticando o couro antes de ir para a secagem, além de ter atuado no setor de expedição. Depois de servir o quartel, Paulo teve oportunidade em mais uma grande empresa vera-cruzense, a Kopp Tecnologia, onde fez serviços gerais e instalação de placares eletrônicos por cerca de dois anos. Depois de atuar como soldador e eletricista em outros dois empreendimentos, Paulo Nery se viu desempregado, e ao se deparar com a vaga para entregar correspondências para o Correio, foi atrás. Depois de entrevista, prova e seleção, Paulo Nery começou a escrever sua história junto à agência dos Correios. Virou o Pinho do Correio.
Prestes a completar 33 anos junto à empresa, o vera-cruzense ainda recorda sua primeira entrega, no dia 29 de junho de 1989, na rua Martin Francisco, onde funcionava a Casa Leco, pertinho da Prefeitura. Foram muitas andanças, a pé ou de bicicleta, de porta em porta, para entregar as correspondências. E, claro, os episódios curiosos cercam a profissão. A relação entre cachorros e carteiros nem sempre é a mais amigável, por exemplo. Em uma entrega, um desses bichinhos abocanhou o carteiro, e Pinho ainda teve que ouvir da dona: “mas nem foi com força”. Hoje é motivo de risada.
Com o crescimento de Vera Cruz – e consequentemente da área de cobertura dos Correios – as andanças a pé e de bicicleta foram substituídas pela moto e, há cerca de 10 anos, Pinho faz o trabalho com o veículo da agência. “Mas quando comecei, buscava de bicicleta a carga que vinha de Santa Cruz, na rodoviária, e era só eu de carteiro. Hoje são quatro e a carga de correspondências vem de caminhão”, compara ele, lembrando que a demanda de serviço poderia ainda ser maior ao contemplar o crescimento urbano, com tantos novos loteamentos que nem são atendidos pelos carteiros, mais uma prova do desenvolvimento do município acompanhado ano a ano por quem percorre a cidade.
Aposentado desde 2019, Pinho hoje tem 54 anos e atesta: gosta muito do que faz, mesmo pegando sol e chuva, frio e calor. Além da segurança financeira que a renda traz, tem toda a questão emocional. “Se eu gosto do que faço, me sinto bem, por que parar?”, questiona ele, que mesmo com planos de deixar o Correio num futuro breve, nem cogita ficar sem ofício algum. Quer manter a mente e o corpo ocupados para ser feliz.
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