Com sede em Santa Cruz do Sul, o sindicato tem como principais focos a comunicação, os assuntos regulatórios e a sustentabilidade do setor
Representar os interesses comuns de suas 15 empresas associadas é o que move o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco). Fundado em 1947, a entidade completa no sábado (24), 70 anos de existência. Com sede em Santa Cruz do Sul, polo de produção e beneficiamento de tabaco no Brasil, o sindicato tem como principais focos a comunicação, os assuntos regulatórios e a sustentabilidade do setor.
"Nosso maior envolvimento está em ações promovidas na Região Sul, mas também participamos de discussões em âmbito nacional quando os temas interferem na cadeia produtiva, caso do contrabando e de assuntos regulatórios, bem como de responsabilidade social e ambiental", diz Iro Schünke, presidente da entidade desde 2006. Com o mote visão que transforma, a entidade tem sido pioneira em diversas ações nesse sentido.
O setor de tabaco, por exemplo, é pioneiro no combate ao trabalho infantil no meio rural. Há quase 20 anos desenvolve ações para conscientizar o produtor a cumprir a legislação, uma vez que menores de 18 anos não podem trabalhar na lavoura. O sindicato também foi responsável pelo desenvolvimento e aprovação de uma vestimenta de colheita que assegure a saúde e segurança dos produtores, evitando a contaminação pela Doença da Folha Verde do Tabaco. Na área dos agrotóxicos, o SindiTabaco promove desde o ano 2000 um programa de coleta itinerante, anterior inclusive à legislação de 2002 que tornou obrigatória a devolução dos recipientes tríplice lavados. A diversificação da propriedade também tem sido bandeira da entidade, sempre pensando na geração de receita complementar para os produtores integrados.
"Apesar de sermos uma entidade representativa da indústria, nossas ações estão muito voltadas ao campo e aos produtores integrados. Temos tido grandes avanços nos últimos anos sob diversos aspectos e estamos confiantes que o setor do tabaco seguirá sendo um importante produto do agronegócio brasileiro, mantendo o Brasil na liderança mundial de exportação. É sempre um orgulho ser parte de uma cadeia produtiva que gera renda e empregos para milhares de pessoas e, mais que isso, que desenvolve ações pioneiras visando o bem-estar e a produção sustentável", avalia Schünke.
Desafios
Entre os temas que continuam sendo desafios para o setor está a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco e o contrabando. "A cada ano, novas medidas antitabagistas vão minando a competitividade do produto legal brasileiro. O mercado ilegal de cigarros já representa mais de um terço do consumo nacional, o que reflete diretamente da geração de impostos, de empregos e de renda", pondera Schünke.
Gestão 2015/2018
- Iro Schünke, presidente
- Norberto Kliemann, vice-presidente de Secretaria
- Daniel de Moura Barbosa, vice-presidente de Finanças
- Valmor Thesing, vice-presidente de Relações Industriais (Recursos Humanos)
- Flávio Lucas Goettert, vice-presidente de Assuntos Fiscais
- Claudimir Rodrigues, vice-presidente de Produção e Qualidade de Tabaco
- Felipe Bremm, vice-presidente de Gestão Ambiental e Responsabilidade Social
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