Mesmo com a campanha do agasalho e a feira de roupas, em Vera Cruz há carência no repasse de roupas infantis
O inverno chegou oficialmente na madrugada desta quarta-feira, dia 21. Porém, os termômetros já registram baixas temperaturas desde o início da semana. É preciso estar muito bem preparado para encarar o vento no rosto e fazer uso de casacos grossos e forrados para esquentar o corpo. Esta é a estação mais fria do ano e a pior para famílias carentes, que, em muitos casos, sequer têm o que vestir para se protegerem das sensações térmicas próximas de zero grau.
Pior ainda é quando quem sofre são as crianças. Em Vera Cruz, além da feira de roupas que ocorre todas as segundas-feiras à tarde, no Ginásio Segefredo Werner, o Guidão, no bairro Leopoldina, anualmente o Município realiza a Campanha do Agasalho. Apesar de toda a comunidade engajar-se para ajudar o próximo, observa-se que peças infantis são pouco doadas. Com isso, são frequentes os casos de solicitação de ajuda junto ao Departamento Municipal de Assistência Social, por famílias em situação de vulnerabilidade.
De acordo com a coordenadora do Departamento de Assistência Social, Gabriela Ferreira, de fato são poucas as roupas infantis que chegam até a feira ou até a Assistência Social. “Quando recebemos, deixamos aqui (no Departamento) para que haja melhor distribuição”, explica. “Ou seja, vamos repassando conforme somos informados de crianças que realmente precisam ou temos solicitação das peças pelas próprias famílias”, completa.
O AUXÍLIO
Foi o caso da moradora do bairro São Francisco, Alice Souza da Silva, de 18 anos. Com gêmeos de seis meses, Davi e Volmar, a jovem foi assistida com a doação de algumas peças de roupas para os pequenos. Através do Departamento de Assistência Social, a jovem recebeu ainda cesta básica, fraldas e leite em pó para os filhos, que necessitam para complementar a amamentação.
Mesmo com o auxílio do Município e da comunidade, Alice e o companheiro Valdemar de Assis, que é vendedor ambulante, têm dificuldades de manter o sustento da família. Morando em uma peça junto à casa da mãe Marli, Alice pede para aqueles que podem colaborar, que continuem doando fraldas nos tamanhos P e M, leite em pó, além de roupas, calçados e cobertas para os filhos, já que em breve vão para a creche e vão precisar de mais roupas, além do que, estão crescendo.
Confira a matéria completa na edição desta quinta-feira do Jornal Arauto.
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