Programa Municipal de Uso Sustentável do Solo e da Água prevê o reembolso
O município de Sinimbu, através da Secretaria de Agricultura e Emater, está dando sequência ao Programa Municipal de Uso sustentável do Solo e da Água. Uma das ações previstas nele é o reembolso de parte do valor gasto em calcário aplicado nas lavouras. Esse reembolso já está sendo feito na Secretaria de Agricultura do município.
Segundo o assessor da Secretaria, César Zitzke, os produtores rurais serão ressarcidos em até R$ 60 por tonelada de calcário usada na recuperação do solo, com limite de 10 toneladas por produtor. Porém, para isso acontecer, o produtor deve fazer de forma correta a coleta do solo e encaminhar para o escritório da Emater de Sinimbu.
César explica que a análise do solo terá um custo de R$ 40. “Caso o produtor tenha feito uma análise nos últimos dois anos, em algum laboratório credenciado pela Rolas (Rede Oficial de Laboratórios de Análise de Solo e Tecido Vegetal dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina), não precisará repetir o teste”, lembra. “A quantidade de calcário necessária em cada propriedade será recomendada por um técnico da Secretaria de Agricultura ou da Emater de Sinimbu. Com relação a nota fiscal para reembolso do valor do calcário, vale destacar que a mesma deverá ser posterior a recomendação técnica recebida da Secretaria ou Emater”, completa.
O assessor da Secretaria de Agricultura frisa que o programa serve para corrigir as deficiências do solo e aumentar a produtividade das lavouras. “É uma maneira da Prefeitura incentivar a atividade rural e apoiar os produtores, independente do tipo de planta ou mantimento a ser cultivado. Se alguém tiver alguma dúvida, basta comparecer a Secretaria de Agricultura, junto a Prefeitura Municipal, ou se dirigir ao escritório da Emater”, finaliza.
Sobre o programa
O Programa Municipal de Uso Sustentável do Solo e da Água está sendo implantado em etapas. Ao longo deste ano, o Programa visa a correção da fertilidade do solo, através do subsídio na aquisição de corretivos e montagem de três URT’s, que servirão de referência.
No próximo ano, o objetivo é continuar o trabalho de correção do solo e implementar a troca de sementes de espécies recuperadoras. Além disso, deve ocorrer uma nova etapa de divulgação através de dias de campo nos meses de março e abril, além da implantação de sistemas de controle de erosão nas propriedades.
Para 2019, o Programa prevê a continuidade das ações realizadas nos anos anteriores e a implantação de propriedades referência na preservação de fontes de água e recursos hídricos, divulgação e busca de parcerias para desenvolver o Programa de Pagamento de Serviços Ambientais (PPSA) nas propriedades produtoras de água. Já em 2020, deve haver a continuidade de todas as ações do programa e o lançamento do PPSA Municipal para proteção de nascentes e mananciais de água para os produtores de água.
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