Aos 35 anos, Leonir Quoos fabrica miniaturas no galpão de casa e se impressiona com o resultado
Uma paixão de infância toma os galpões da propriedade de Leonir Quoss, em Faxinal de Dentro, no interior de Vale do Sol. De mãos habilidosas e criatividade aflorada, o arrozeiro, de 35 anos, tira tempo para produzir miniaturas de máquinas agrícolas. Tem colheitadeira, trator, caminhão, além de aviões de caça da Força Aérea e muito mais. Tudo feito com dedicação e nos mínimos detalhes. São tão reais que cativam quem visita Leonir. “As crianças são as que mais gostam. Quando olham dizem ‘eu quero, eu quero’”.
O trabalho até que uma mini colheitadeira esteja pronta, pintada e com todos os detalhes, é árduo. São de 30 a 60 dias, mais o tempo de secagem da madeira utilizada – aproximadamente um mês. Para que elas tomem forma, Leonir precisa confeccionar uma matriz, que nas grandes empresas são chamadas de automação industrial. “Lá eles desenham no computador, num software, aqui é tudo na minha cabeça”, brinca ele, um apaixonado pelo que faz. Com a matriz pronta, hora de serrar a madeira e começar a montagem. Na oficina do vale-solense, peças por todos os lados. Têm algumas partes que já estão prontas, apenas à espera de um novo brinquedo.
E montar essas miniaturas é paixão de infância. Nunca fez curso, mas, além do dom, a vontade em produzir os materiais não o fez parar. Lá por volta dois oito, nove anos, já pegava caixinhas de papelão, recortava e encaixava em rodinhas de trator, transformando em um novo brinquedo. Hoje, já profissional no que faz, até mesmo se impressiona com o resultado – o que mais o satisfaz. E diz: “não dá vontade de vender, mas de colocar no chão e começar a brincar, voltar ao tempo de criança”.
A matéria na íntegra você lê na edição impressa do Jornal Arauto deste sábado.
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