Reincidência com usuários de tornozeleira eletrônica é de 4% no Vale do Rio Pardo

Iniciado na região há pouco mais de dois anos, o monitoramento por tornozeleira eletrônica vem trazendo números positivos no que diz respeito a reincidência de detentos no mundo do crime no Vale do Rio Pardo. Segundo dados da 8ª Delegacia Penitenciária Regional, com sede em Santa Cruz do Sul, apenas 4% dos monitorados voltam a praticar delitos enquanto usam o equipamento.
 
Atualmente 273 detentos dos regimes semiaberto e aberto são monitorados pelo equipamento no Vale do Rio Pardo. A medida além de ter “aliviado" o sistema penitenciário, com a desativação dos albergues, como em Santa Cruz, vem contribuindo na ressocialização, como avalia a coordenadora do Instituto de Monitoramento da 8° Região, Samantha Lopes Longo. "Antigamente os que saíam do semiaberto ficavam as vezes o dia todo sem monitoramento. Hoje o preso tem a possibilidade de conviver com a família, trabalhar e durante todo esse tempo está sendo fiscalizado”, disse.
 
Ainda conforme a coordenadora o monitoramentos através da tornozeleira está em constante crescimento. “Vai tomar proporções ainda maiores. A superlotação é um problema e o sistema vem provando sua efetividade” afirma.
 
Qual detento pode usar

Apenas três institutos penais no estado trabalham com a utilização equipamento. A definição de quais presos poderão usar as tornozeleiras fica a cargo da Vara de Execuções Criminais. No Judiciário, o detento recebe do juiz as regras que deverá cumprir, como horários para chegar e sair de casa e locais que pode frequentar.

Caso o detento viole o equipamento, ele passa a ser considerado foragido e um mandado de prisão é expedido. 

Quantos monitorados na região