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Unisc promove debate com mulheres radialistas da região

Publicado em: 09 de agosto de 2017 às 09:35 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 15:21
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Arquivo Pessoal
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    Cátia Kist, da Arauto FM, é uma das participantes

    O Curso de Comunicação Social, da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), promove o debate "As mulheres do rádio regional". O evento ocorre no dia 16 de agosto, às 19h, no Auditório Central, Bloco 46 da instituição, e vai reunir radialistas de diversas emissoras. Para o professor Diego Weigelt, da área do radiojornalismo, a ideia da atividade é ouvir as histórias das mulheres que trabalham em rádio. "Vamos conhecer suas trajetórias e identificar suas dificuldades. Antigamente tínhamos poucas mulheres trabalhando na área. Hoje, felizmente, elas têm voz", destaca.

    E essas vozes estão, cada vez mais, presentes no rádio. A mulher, que com o passar do tempo conquista cargos antes masculinos, utiliza sua voz e sua desenvoltura para informar, entreter e comunicar através de diversas estações. Na região, elas se encontram, entre tantas, na AM 1.180, na FM 101.7, na AM 910, na FM 104.3, na FM 106.1 e também na FM 95,7. 

    Pela Arauto FM, Cátia Kist vai participar do debate. Além dela, estarão participando Aline Silva da Gazeta AM, Lilian Roland da Gazeta FM, Veridiana Röhsler da RVA, Patrícia Staffanello da Sorriso e Aline Schultz da GVC.

    Reunidas, elas vão poder contar um pouco da rotina de trabalho e discutir o papel feminino na profissão. Para a jornalista e comunicadora Cátia Kist, o evento é relevante por mostrar a produção regional das mulheres do rádio. Desde quando iniciou na profissão, em 1998, ela percebe, cada vez mais, a chegada de vozes femininas nas ondas das rádios. "Estamos ocupando nosso espaço, tanto na apresentação de programas quanto na locução do mercado publicitário", diz.

    Cátia Kist destaca que, embora tenha sido um trabalho mais executado por homens, as mulheres aparecem cada dia mais nas programações, enquanto o preconceito vai desaparecendo aos poucos. "Se eu sofri discriminação algum dia, não percebi", conta a jornalista que foi trabalhando e conquistando seu espaço na locução. "Com esforço, as coisas acontecem. Não por questão de gênero, mas por capacidade", comenta.