Estelionatários se aproveitam de levantamento feito pelo SUS para entrar em contato com pacientes
A 13ª Coordendoria Regional de Saúde (CRS), com sede em Santa Cruz do Sul, alerta pacientes que aguardam cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS) sobre um golpe aplicado por estelionatários na região. Em contato por telefone, os golpistas se identificam como funcionários do Ministério da Saúde e pedem um depósito em conta bancária para a realização do procedimento cirúrgico. A titular da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Mariluci Reis, alerta para o golpe e informa que o SUS não cobra nenhum valor dos pacientes.
O novo tipo de golpe foi comunicado a 13ª CRS por pacientes de Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires e Rio Pardo. Contudo, Mariluci afirma que em nenhum dos casos comunicados o depósito dos valores solicitados pelos estelionatários foi feito porque as pessoas desconfiaram do contato.
A coordenadora explica que o que ocorre é que o Ministério da Saúde está fazendo um levantamento da fila de espera para cirurgias pelo SUS no intuito de conhecer melhor a realidade e encaminhar soluções. Por isso, em horário comercial, um funcionário faz contato por telefone com pacientes cadastrados para perguntar do tempo de espera ou se o procedimento já foi realizado. Também é solicitada a confirmação do nome do paciente, o número do CPF e o tipo de cirurgia. Quem faz o contato pelo SUS são servidores do Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS (Doges). "O que ocorre é que os golpistas estão se aproveitando desse procedimento e fazendo contato com as pessoas se identificando também como funcionários do Ministério da Saúde. Eles pedem os mesmos dados e ainda informam uma conta bancária para depositar o valor da prótese que o paciente precisa usar. Isso é golpe, o SUS não cobra nada dos pacientes", explica.
"As pessoas estão fragilizadas pela espera e os golpistas se aproveitam dizendo que vão resolver a situação mediante uma quantia em dinheiro, mas é golpe", reforça a titular da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde. Quem desconfiar do contato pode comunicar o caso à Coordenadoria Regional de Saúde ou à polícia e, principalmente, não fazer qualquer pagamento para cirurgias pelo SUS.
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