Revista geral apreende 104 celulares, drogas e outros ilícitos em duas galerias do Presídio Regional

A revista geral deflagrada na manhã desta segunda-feira (11), no Presídio de Santa Cruz do Sul, já contabilizou os resultados. Nas galerias B e C, onde estão detitos 117 apenados, foram apreendidos 104 aparelhos celulares, cinco chips avulsos, 121 baterias e 55 carregadores de bateria de celular, uma bucha de cocaína, 11 tabletes de maconha, um cigarro de maconha, 236 petecas de maconha e quatro facas artesanais. A ação integrou a operação Pulso Firme, com o intuito de desarticular lideranças do crime, além de manter a ordem nos estabelecimentos prisionais.

Participaram da ação, entre às 6h30min e 10 horas da manhã desta segunda, 26 agentes do Grupo de Ações Especiais (GAE), da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e 36 membros da agência regional de inteligência penitenciária e agentes ligados a 8° região. A coordenação dos trabalhos foi da 8ª Delegacia Penitenciária que tem o comando geral do Departamento de Segurança e Execução Penal da Susepe.

Conforme o delegado titular da da 8ª Delegacia Penitenciária, Bruno Pereira, a operação focou na revista das duas galerias que ainda não tinham sido inspecionadas desde a instalação da rede de proteção no pátio do presídio, o que impede a entrada de material ilícito através de arremessos. "Foram apreendidos os materiais ilícitos que já estavam dentro das galerias. Agora, com a tela de proteção, a entrada dos materiais fica mais difícil", pontua Pereira.

O último investimento com instalação de grades de proteção foi no mês de julho. Veja mais: Presídio Regional passa a contar com grades de proteção no pátio das galerias C e D

Para o delegado, todo tipo de material ilícito dentro das galerias causa risco. "Todas as apreensões são importantes. A ideia é que as revistas sejam rotineiras, mas acreditamos que a partir de agora a quantidade de material apreendido seja reduzida", avalia. Apesas das revistas feitas nas visitas aos apenados, o delegado afirma que ainda passam materiais enxertados no corpo dos visitantes. "Infelizmente as pessoas ainda encontram formas de burlar o sistema, mas temos apreendido muitos materiais nas revistas das visitas", esclarece.