Pesquisa revelou que o fenômeno é rotina nas escolas do município
A Prefeitura de Santa Cruz do Sul, com apoio da Unisc e do Comitê Municipal Antibullying lançou nesta terça-feira (3), na Escola de Ensino Fundamental Luiz Schroeder, a Campanha Bullying não tem graça. A iniciativa tem como parceiros a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS), Conselho Tutelar, Conselho Tutelar, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), Sindicato dos Professores Municipais (Sinprom), Secretaria Municipal de Educação (SEE), Secretaria Municipal de Saúde (Sesa), Secretaria Municipal de Comunicação (Secom), Câmara de Vereadores e Associação de Apoio às Classes Especiais (ACCE).
A ideia é construir uma grande mobilização, com a participação dos mais diversos setores da sociedade e trazer à tona discussões sobre o preconceito, o desrespeito e a violência dentro das escolas. A campanha acontecerá dentro das escolas, de 3 outubro a 14 de dezembro, com distribuição de material informativo, apresentação de vídeo educativo e ações permanentes visando a prevenção e o combate.
Pesquisa revela que o fenômeno é rotina nas escolas
Um levantamento quantitativo online realizado pelas secretarias municipais de Comunicação (Secom) e de Educação (SEE), entre os dias 25 e 27 deste mês, junto às escolas de ensino fundamental da rede pública municipal, mostrou que dos 840 alunos entrevistados, 63,2% admitiram que sofrem ou já sofreram bullying em algum momento da vida, sendo que 44,3% dos casos ocorreram dentro da sala de aula.
Com relação à classificação do tipo de violência sofrida, grande parte é de bullying verbal, com 45,49% dos casos; em segundo lugar o bullying físico, com 17% dos casos; e, em terceiro lugar o bullying psicológico, com 15,96% das ocorrências. Os dados obtidos no levantamento ainda serão avaliados por especialistas e servirão de subsídio para a campanha Bullying não tem graça.
Comitê Municipal Antibullying será reativado
Com finalidade de oferecer orientação aos pais, professores e alunos, realizar diagnóstico de problemas, colaborar para o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento e promover a criação de medidas de controle de comportamento, visando tornar o ambiente escolar em um local saudável, seguro e acolhedor para crianças, adolescentes e adultos, favorecendo assim a promoção da aprendizagem.
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