Visitantes, vindos até de outros países, engrandecem a maior festa germânica do Estado
Quem vai na Oktoberfest até troca umas palavras em alemão. No parque, é comum encontrar um germânico, vestido com as roupas típicas e segurando um caneco de chope – até posando pra foto, às vezes. Mas e quem vem de fora, de uma cultura diferente, o que acha? “Bonito”, resumiu, em um só palavra, o argentino Santiago Wuscori, que no domingo levou a esposa, Maria Laura, e os filhos Santiago Jr. e Lara para prestigiarem as atrações da Festa da Alegria. A família, que é natural de Salta, no norte da Argentina, elogia a beleza e a organização de Santa Cruz do Sul. Depois do temporal do domingo, dia 1º de outubro, eles acreditavam que a estrutura da arena de shows não ficaria pronta até o início da festa. Mas ficou. “Nos surpreende muito a quantia de shows nacionais. E shows bons”, disse Maria Laura, que assistiu o espetáculo da baiana Ivete Sangalo, na noite de domingo, junto com o marido.
Santiago, Maria, Santiago Jr. e Lara são hermanos, mas vivem em Santa Cruz do Sul há cerca de dois anos. O patriarca da família trabalha em uma empresa fumageira da cidade. Já passou por outros países, como México, devido ao seu trabalho. Esta não foi a primeira vez que visitaram a Oktober. Estavam em 2016, quando trouxeram até mais membros da família argentina. Eles gostam da cultura alemã e adoram ver pessoas vestidas com trajes típicos. Tanto gostam que tão logo chegaram no Parque e já adquiriam os chapéus da Festa para passear caracterizados.
DIAS MAIS QUENTES
Para Santiago, o clima mais quente deste ano está sendo um convite para prestigiar a Festa da Alegria. “Vejo as pessoas mais alegres que no ano passado. E isso é bom pra todos. Movimenta a cidade, movimenta quem está vendendo aqui dentro do parque. Isso é legal”, comenta ele, que ainda virá mais vezes nesta edição da festa. “É o maior evento da cidade. Temos que acompanhar”, sublinha.
Também chama atenção da família, que não deixou de fazer uma foto no alegrômetro da Oktober, a participação expressiva das crianças. “Nos encanta ver gente tão pequena já vestida de germânico. Acho que isso precisa ser valorizado: as novas gerações”, diz Maria Laura, que além de não abrir mão do tradicional chope, já é fã da bebida típica do Rio Grande do Sul, o chimarrão. “Eu ainda prefiro o mate argentino”, brinca Santiago.
A matéria na íntegra está na edição impressa do Jornal Arauto desta terça-feira.
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